Retorno das chuvas favorece safra de verão

Mesmo esparsas e irregulares, as chuvas ocorridas nos últimos dias favoreceram o desenvolvimento das culturas de verão, especialmente da soja que está, majoritariamente, em formação e enchimento de grão, fases em que a necessidade de água por parte das plantas é maior. As condições climáticas também beneficiaram o desenvolvimento vegetativo tanto das pastagens nativas como das cultivadas anuais e perenes de verão. 

Conforme informações divulgadas pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (20/02), a situação das áreas cultivadas com grãos de verão, no momento, está dentro da normalidade no Rio Grande do Sul. A redução no potencial produtivo do milho, em algumas regiões afetadas pela falta de chuvas no início do ano, não deve alterar a expectativa inicial de produção, estimada em cerca de 4,93 milhões de toneladas, tendo em vista os excelentes rendimentos obtidos atualmente, que devem compensar essa queda de produtividade. A colheita segue em ritmo considerado normal, atingindo 36% do total cultivado no Estado. 

Com relação à cultura da soja, mesmo com algumas localidades registrando perdas pontuais, permanece a expectativa de uma safra dentro das estimativas iniciais projetadas pela Emater/RS-Ascar, ou seja, algo em torno de 12,7 milhões de toneladas. É elevado o percentual de lavouras na fase de formação e fixação da vagem - 66% -, assim, as chuvas previstas para a próxima semana, principalmente na terça e quarta-feira, devem manter bons índices de umidade no solo, favorecendo o desenvolvimento das lavouras. 

A safra do feijão também segue em bom andamento no Estado. A colheita da 1ª safra está quase encerrada, atingindo 90% da área cultivada no Estado, com os produtores obtendo rendimentos acima da média inicialmente prevista, faltando apenas a colheita de áreas na Serra e de algumas lavouras tardias. A 2ª safra, ou safrinha, estabelece-se sem maiores problemas. 

Com relação à cultura do arroz, a safra está dentro da normalidade, com pequeno atraso na colheita, na comparação com o ano anterior, devido às chuvas mais frequentes na região Sul, que acabaram encharcando o solo. 


Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar 

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