Os custos de produção de frangos de corte e de suínos calculados pela Embrapa Suínos e Aves de Concórdia (SC), unidade descentralizada da empresa de pesquisa agropecuária vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento estão mostrando comportamentos semelhantes no início de 2014.
De janeiro a fevereiro, o ICPFrango/Embrapa passou de 161,12 a 162,20 pontos, respectivamente. Mas, no ano, o índice acumula queda de 2,14%, uma vez que o valor de dezembro de 2013 foi de 165,68 pontos.
Já o ICPSuíno/Embrapa registrou 173,82 pontos em janeiro e 171,89 em fevereiro. No ano, o índice referente ao custo de produção de suínos acumula baixa de 2,28%, uma vez que em dezembro de 2013 o ICPSuíno foi de 175,88 pontos.
Considerando-se os últimos 12 meses, desde março de 2013, tanto o ICPFrango quanto o ICPSuíno acumulam altas de 3,57% e 5,50%, respectivamente. Em fevereiro, os custos com a alimentação dos animais foram responsáveis por 77,58% da composição do ICPSuíno e 72,46% da composição do ICPFrango.
A análise completa, incluindo os custos de produção dos 11 principais Estados produtores do país, está no site da CIAS, a Central de Inteligência de Aves e Suínos da Embrapa, no endereço www.cnpsa.embrapa.br/cias, clicando em "custos de produção" no menu principal.
Os índices de custos de produção foram criados em 2011 pela equipe de socioeconomia da Embrapa Suínos e Aves e da Conab. O ICPFrango/Embrapa é referente aos custos de produção no Paraná, maior produtor de frangos do país, para o aviário tipo climatizado em pressão positiva, modelo referencial de produção. Já o ICPSuíno/Embrapa é obtido a partir de resultados de custos da produção de suínos em Santa Catarina, maior produtor nacional, em sistema tipo "ciclo completo", para o suinocultor empresário independente (não há um contrato de integração vertical por sítios como ocorre na produção de leitões terminados em sistema de comodato).
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