ATENÇÃO: Pardal é instalado na descida da Curva da Morte, na ERS 122 Farroupilha

Westphalen e Nuñez foram até a ERS-122 conferir
 instalação do dispositivo -
 Foto: Júlio Cunha Neto/Daer
Uma das principais reivindicações por segurança nas rodovias estaduais começou a ser atendida pelo governo do Estado, através da Secretaria dos Transportes e Mobilidade e do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer). Os motoristas que descem a Serra pela ERS-122, entre Farroupilha e São Vendelino, já estão reduzindo a velocidade por causa do pardal instalado no quilômetro 47 - trecho que, devido ao elevado número de acidentes fatais, ficou conhecido como 'Curva da Morte'.

Na tarde dessa segunda-feira (29), o secretário Pedro Westphalen e o diretor-geral do Daer, Ricardo Nuñez, foram até o local vistoriar o equipamento e perceberam uma nítida mudança na conduta dos usuários da rodovia. Mesmo que o pardal ainda não esteja apto a multar, os motoristas controlaram a velocidade ao perceberem o dispositivo à beira da estrada. "Durante esta semana o Inmetro deve aferir o equipamento para que ele possa flagrar quem exceder a velocidade máxima permitida", informou Westphalen. "De qualquer forma, estamos contentes em ver que os motoristas desde já estão sendo educados para evitar mais tragédias neste trecho".

O limite de velocidade na 'Curva da Morte' será de 60 quilômetros por hora. Além do pardal instalado na descida da Serra, outro equipamento controlará o tráfego na subida - no sentido São Vendelino - a Farroupilha. No momento, o Daer estuda qual o ponto ideal para afixar o dispositivo. "É a resposta mais rápida que podemos oferecer à sociedade no intuito de acabar com as mortes neste local", explica o diretor Ricardo Nuñez. "Isso nos garantirá um tráfego seguro e controlado enquanto projetamos numa solução definitiva para o trecho, como um viaduto ou elevada, por exemplo".


Campeã de acidentes

Segundo o diretor de Operação Rodoviária do Daer, Rogério Brasil Uberti, "a ideia não é multar e sim preservar a vida das pessoas que transitam numa das rodovias mais perigosas do Rio Grande do Sul". No ano passado, a ERS-122 foi a estrada com o maior número de acidentes no Estado. De acordo com o Comando Rodoviário da Brigada Militar, em 2014 foram registrados 957 acidentes com 32 mortes. Em 2015, até o mês de junho, já houve 359 acidentes com seis mortes. "Uma de nossas metas é riscar a palavra ‘morte’ do nome das estradas consideradas de perigo extremo", destaca o secretário Westphalen. "Neste sentido, acho que estamos dando um primeiro passo muito importante".

Fonte: Assessoria Piratini

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