foto: Emater |
As três semanas de chuvas intensas registradas em julho, associadas às altas temperaturas e ventos quentes nas duas primeiras semanas de agosto, causaram uma reação fisiológica desfavorável nas plantas. Conforme os técnicos da Emater/RS-Ascar, o excesso hídrico do mês passado prejudicou a aeração do solo, causando a morte de raízes e o aumento da síntese de etileno nas plantas, estimulando a queda de frutas. Outros fatores que contribuíram para isso foram a alta nebulosidade e a elevada umidade relativa do ar, naquele período, que ocasionaram a redução da taxa fotossintética. O clima adverso também propiciou a expressão dos sintomas da pinta-preta, doença causada pelo fungo Guignardia citricarpa, condição que agravou a situação.
Estão em colheita atualmente as variedades tardias de laranjeiras e bergamoteiras, e todas foram afetadas. Entre as bergamoteiras, a única ainda em colheita na região é a Montenegrina. A das variedades Ponkan e Pareci já foi encerrada em julho. Também está sendo colhido o Tangor Murcott, conhecido também como Morgote ou Murcote, que é um híbrido natural de laranjeira com bergamoteira. Dentre as laranjeiras, os produtores estão colhendo as variedades Umbigo Monte Parnaso, a Valência e a Céu Tardia ou Céu Paulista.
As perdas decorrentes da pinta-preta, segundo a Emater/RS-Ascar, são muito maiores na bergamoteira Montenegrina, que é naturalmente mais suscetível à doença, atingindo em muitas situações 70% das frutas que estavam por ser colhidas.
Estão em colheita atualmente as variedades tardias de laranjeiras e bergamoteiras, e todas foram afetadas. Entre as bergamoteiras, a única ainda em colheita na região é a Montenegrina. A das variedades Ponkan e Pareci já foi encerrada em julho. Também está sendo colhido o Tangor Murcott, conhecido também como Morgote ou Murcote, que é um híbrido natural de laranjeira com bergamoteira. Dentre as laranjeiras, os produtores estão colhendo as variedades Umbigo Monte Parnaso, a Valência e a Céu Tardia ou Céu Paulista.
As perdas decorrentes da pinta-preta, segundo a Emater/RS-Ascar, são muito maiores na bergamoteira Montenegrina, que é naturalmente mais suscetível à doença, atingindo em muitas situações 70% das frutas que estavam por ser colhidas.
Link original da Matéria http://www.emater.tche.br/site/noticias/detalhe-noticia.php?id=22415#.VdZnTk2rTIU
Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar
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