As variedades de quivi produzidas em maior escala no Rio Grande do Sul – Bruno, Monty, Elmwuud e Hayward - começaram a ser colhidas pelos produtores gaúchos no início deste mês de abril. Por possuir as condições ideais para a cultura – de 300 a 700 horas de frio (temperaturas abaixo de 7,2ºC) durante o inverno e solos bem drenados -, o Rio Grande do Sul é o maior produtor da fruta no Brasil, com destaque para a Serra gaúcha, onde se concentra quase todo o volume produzido no Estado.
O fato de a planta requerer estrutura de sustentação para a copa, semelhantemente à videira, é outro fator que coloca a região serrana – tradicional produtora de uva - à frente da produção estadual. O berço da cultura é o município de Farroupilha, onde o quivizeiro foi introduzido em meados de 1985, e onde é realizada, a cada dois anos, a Festa Nacional do Kiwi (Fenakiwi). A próxima edição do evento, realizado desde 1991, ocorrerá em 2014.
Cerca de 50% dos 130 hectares cultivados com a cultura em Farroupilha já foram colhidos, devendo haver uma redução de 40% na atual safra. “A produção não deve passar das 1200 toneladas, em virtude do estresse causado às plantas pela estiagem do ano passado e do excesso de frio ocorrido após a brotação nesta safra”, explica o engenheiro agrônomo do escritório local da Emater/RS-Ascar, Alfredo Galina.
Em relação à colheita, Galina orienta os produtores que fiquem atentos ao teor de açúcar (graus Brix) dos frutos, que deve ser de 6ºBx e pode ser medido com a utilização de um aparelho chamado refratômetro. “Se ficar abaixo desse índice, o produto não chegará ao ponto ideal de consumo, que é de 12 a 13ºBx”, afirma. O engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar de Farroupilha salienta, ainda, que a cultura necessita de muita água, mas não tolera solos encharcados. “As raízes demandam grande quantidade de oxigênio, mas o excesso de água no solo pode causar a morte das plantas. Recomenda-se o plantio das mudas em camalhões para se evitar esse problema”, frisa.
Conforme dados da Emater/RS-Ascar, são 415 hectares cultivados com quivizeiro no Rio Grande do Sul e 350 propriedades envolvidas, onde são colhidos, em média, 6,2 mil toneladas da fruta.
No momento, os pomares apresentam boa sanidade e estão livres do ataque de pragas, com produtividade abaixo da registrada na safra passada, porém, bem próxima das médias históricas. Por outro lado, as frutas apresentam ótima qualidade e excelente calibre. Os preços médios, na propriedade, situam-se em R$ 1,10 o quilo.
O quivizeiro
Originária das regiões úmidas da China, a espécie recebeu esta denominação em homenagem a ave símbolo da Nova Zelândia - o Kiwi, que apresenta forma e cores semelhantes aos frutos do quivizeiro.
Conforme a nutricionista da Emater/RS-Ascar, Leila Ghizzoni, o quivi contém mais vitamina C que a laranja, sendo, portanto, uma fonte importante na complementação deste micronutriente na alimentação. Sua composição de minerais também é significativa, o que contribui para o equilíbrio das funções do organismo.
Além disso, segundo Leila, as fibras contidas nesta fruta mantêm o bom funcionamento do intestino. “Sua coloração verde, presente também em outras frutas e legumes, provém de substâncias que auxiliam na prevenção do câncer e que são anti-inflamatórias”, acrescenta.
Fonte: Emater/RS
O fato de a planta requerer estrutura de sustentação para a copa, semelhantemente à videira, é outro fator que coloca a região serrana – tradicional produtora de uva - à frente da produção estadual. O berço da cultura é o município de Farroupilha, onde o quivizeiro foi introduzido em meados de 1985, e onde é realizada, a cada dois anos, a Festa Nacional do Kiwi (Fenakiwi). A próxima edição do evento, realizado desde 1991, ocorrerá em 2014.
Cerca de 50% dos 130 hectares cultivados com a cultura em Farroupilha já foram colhidos, devendo haver uma redução de 40% na atual safra. “A produção não deve passar das 1200 toneladas, em virtude do estresse causado às plantas pela estiagem do ano passado e do excesso de frio ocorrido após a brotação nesta safra”, explica o engenheiro agrônomo do escritório local da Emater/RS-Ascar, Alfredo Galina.
Em relação à colheita, Galina orienta os produtores que fiquem atentos ao teor de açúcar (graus Brix) dos frutos, que deve ser de 6ºBx e pode ser medido com a utilização de um aparelho chamado refratômetro. “Se ficar abaixo desse índice, o produto não chegará ao ponto ideal de consumo, que é de 12 a 13ºBx”, afirma. O engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar de Farroupilha salienta, ainda, que a cultura necessita de muita água, mas não tolera solos encharcados. “As raízes demandam grande quantidade de oxigênio, mas o excesso de água no solo pode causar a morte das plantas. Recomenda-se o plantio das mudas em camalhões para se evitar esse problema”, frisa.
Conforme dados da Emater/RS-Ascar, são 415 hectares cultivados com quivizeiro no Rio Grande do Sul e 350 propriedades envolvidas, onde são colhidos, em média, 6,2 mil toneladas da fruta.
No momento, os pomares apresentam boa sanidade e estão livres do ataque de pragas, com produtividade abaixo da registrada na safra passada, porém, bem próxima das médias históricas. Por outro lado, as frutas apresentam ótima qualidade e excelente calibre. Os preços médios, na propriedade, situam-se em R$ 1,10 o quilo.
O quivizeiro
Originária das regiões úmidas da China, a espécie recebeu esta denominação em homenagem a ave símbolo da Nova Zelândia - o Kiwi, que apresenta forma e cores semelhantes aos frutos do quivizeiro.
Conforme a nutricionista da Emater/RS-Ascar, Leila Ghizzoni, o quivi contém mais vitamina C que a laranja, sendo, portanto, uma fonte importante na complementação deste micronutriente na alimentação. Sua composição de minerais também é significativa, o que contribui para o equilíbrio das funções do organismo.
Além disso, segundo Leila, as fibras contidas nesta fruta mantêm o bom funcionamento do intestino. “Sua coloração verde, presente também em outras frutas e legumes, provém de substâncias que auxiliam na prevenção do câncer e que são anti-inflamatórias”, acrescenta.
Fonte: Emater/RS
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