Reportagem de Rejane Paludo -EMATER-RS
Tradicionalmente utilizada na produção de feno para alimentação de cavalos, a alfafa tem despertado a atenção dos produtores da Serra interessados em diminuir o custo de produção e aumentar a produtividade do rebanho leiteiro. Outra vantagem, é que a forrageira perene garante alimento de qualidade o ano inteiro. “Ela supre um vazio forrageiro na época em que nós não temos pastagens: outono e primavera”, explica o agrônomo da Emater/RS-Ascar de Cotiporã, Valfredo Reali.
O agricultor Lírio Dalmás, de Cotiporã, vem aumentando a área cultivada com alfafa ao longo dos anos e reduzindo o uso de concentrados, que oneram a atividade. O primo, Mauro Dalmás, seguiu pelo mesmo caminho. Em 2011, implantou dois hectares da forrageira, divididos em 20 piquetes para pastoreio. A variedade utilizada é a crioula, que está pronta para o pastejo ou corte a cada 40 dias, em média. “O momento adequado para o pastejo é antes de a cultura começar a florescer, quando tem o maior rendimento, e que tenha sobra de uns 10 cm para ela ter um maior rebrote”, explica Mauro. Para garantir que a produção não seja afetada em caso de estiagem, o agricultor utiliza a irrigação. “Como a minha propriedade é pequena, eu tenho que buscar o máximo por área, e com a alfafa eu vi que cada vaca teve um incremento de 4 litros por dia, então, sem alfafa eu não teria como me sustentar mais, me tornaria inviável”, confessa Mauro.
Com 20 animais em lactação, o acréscimo na produção leiteira chega a 80 litros por dia, uma diferença considerável. O aumento se deve ao alto valor nutritivo da alfafa, que faz com que seja conhecida como a “rainha das forrageiras”. “Nós precisamos cada vez mais de pastagens boas e a alfafa se destaca nesse ponto. As análises indicam que ela tem 25% de proteína, e o produtor consegue chegar a uma alta produtividade. Então vejo esta forrageira, hoje, como muito importante na sustentabilidade da produção de leite”, declara o técnico da Cooperativa Santa Clara, Claudir Vibrantz.
Bem manejado, um plantio pode durar 5 anos ou mais. A forrageira também pode ser utilizada na forma de feno ou ser cortada e fornecida aos animais no cocho. O produtor Rogério Zanella, que tem 23 animais em lactação, optou pelo corte. “Por ela dar mais rendimento e pelas vacas comerem melhor, porque largando no pasto elas pisoteiam bastante, estercam, e assim eu calculo que rende mais”, afirma o agricultor. Após cada corte, ele utiliza adubação química, esterco líquido e cama de aviário.
Para Zanella, a forrageira é sinônimo de produtividade leiteira, proteína e rendimento. Conforme o agricultor, poucas pastagens apresentam o rendimento da alfafa, entre aproximadamente 1kg e 1,5kg por metro quadrado por corte, em torno de 10 a 15 toneladas de massa verde por hectare. “Com a alfafa, nós conseguimos hoje diminuir o consumo de concentrado, ter um aumento na produção de leite, reduzir o custo e melhorar a saúde ruminal do rebanho”, conclui Claudir.
Forrageira, de alto valor nutritivo, aumenta a produtividade leiteira. Foto: Rejane Paludo |
Tradicionalmente utilizada na produção de feno para alimentação de cavalos, a alfafa tem despertado a atenção dos produtores da Serra interessados em diminuir o custo de produção e aumentar a produtividade do rebanho leiteiro. Outra vantagem, é que a forrageira perene garante alimento de qualidade o ano inteiro. “Ela supre um vazio forrageiro na época em que nós não temos pastagens: outono e primavera”, explica o agrônomo da Emater/RS-Ascar de Cotiporã, Valfredo Reali.
O agricultor Lírio Dalmás, de Cotiporã, vem aumentando a área cultivada com alfafa ao longo dos anos e reduzindo o uso de concentrados, que oneram a atividade. O primo, Mauro Dalmás, seguiu pelo mesmo caminho. Em 2011, implantou dois hectares da forrageira, divididos em 20 piquetes para pastoreio. A variedade utilizada é a crioula, que está pronta para o pastejo ou corte a cada 40 dias, em média. “O momento adequado para o pastejo é antes de a cultura começar a florescer, quando tem o maior rendimento, e que tenha sobra de uns 10 cm para ela ter um maior rebrote”, explica Mauro. Para garantir que a produção não seja afetada em caso de estiagem, o agricultor utiliza a irrigação. “Como a minha propriedade é pequena, eu tenho que buscar o máximo por área, e com a alfafa eu vi que cada vaca teve um incremento de 4 litros por dia, então, sem alfafa eu não teria como me sustentar mais, me tornaria inviável”, confessa Mauro.
Com 20 animais em lactação, o acréscimo na produção leiteira chega a 80 litros por dia, uma diferença considerável. O aumento se deve ao alto valor nutritivo da alfafa, que faz com que seja conhecida como a “rainha das forrageiras”. “Nós precisamos cada vez mais de pastagens boas e a alfafa se destaca nesse ponto. As análises indicam que ela tem 25% de proteína, e o produtor consegue chegar a uma alta produtividade. Então vejo esta forrageira, hoje, como muito importante na sustentabilidade da produção de leite”, declara o técnico da Cooperativa Santa Clara, Claudir Vibrantz.
Bem manejado, um plantio pode durar 5 anos ou mais. A forrageira também pode ser utilizada na forma de feno ou ser cortada e fornecida aos animais no cocho. O produtor Rogério Zanella, que tem 23 animais em lactação, optou pelo corte. “Por ela dar mais rendimento e pelas vacas comerem melhor, porque largando no pasto elas pisoteiam bastante, estercam, e assim eu calculo que rende mais”, afirma o agricultor. Após cada corte, ele utiliza adubação química, esterco líquido e cama de aviário.
Para Zanella, a forrageira é sinônimo de produtividade leiteira, proteína e rendimento. Conforme o agricultor, poucas pastagens apresentam o rendimento da alfafa, entre aproximadamente 1kg e 1,5kg por metro quadrado por corte, em torno de 10 a 15 toneladas de massa verde por hectare. “Com a alfafa, nós conseguimos hoje diminuir o consumo de concentrado, ter um aumento na produção de leite, reduzir o custo e melhorar a saúde ruminal do rebanho”, conclui Claudir.
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