O uso da irrigação é fundamental para assegurar
a produção primária e fazer aumentar os índices de produtividade. Por isso,
torna-se fundamental para garantir a segurança alimentar. A opinião é do
secretário-adjunto da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Claudio Fioreze, um
dos painelistas do 1º Fórum Internacional do Arroz, que debate, na Expoarroz, evento
realizado no município de Pelotas, o papel do arroz na segurança alimentar. Ele
falou nesta quarta-feira sobre Água
para Irrigação e Usos Múltiplos.
Fioreze apontou que os diversos planos de irrigação são positivos, pois
possuem diferentes objetivos. “Não existe agricultura sem intervenção. A água
armazenada precisa ter tratamento diferenciado, porque ela é vital para manter
vivo aquele ecossistema", justificou.
Na ocasião, destacou três diferentes dimensões dentro do tema. "A
dimensão cultural, diversidade produtiva, os diferentes sistemas e ambientes de
produção que, em no nosso estado, são muito ricos. É importante também a
dimensão ética da sustentabilidade - o compromisso com as futuras gerações. Não
jogar lixo no chão é ética. E quanto a dimensão política, precisamos ter
políticas de prazo e não políticas transitórias", enfatizou Fioreze.
O secretário adjunto destacou que são inúmeras as características
positivas do Programa Mais Água, Mais Renda, criado pelo Governo do Estado no
ano passado e coordenador pela Secretaria da Agricultura. “É um programa
aberto, flexível, com agilidade e devido a isso foi muito bem aceito pelos
produtores e técnicos”, sentenciou, citando como exemplo da flexibilidade a
incorporação da microcamalhoeira, plantadeiras que permite o plantio de soja e
milho nas áreas baixas, e os investimentos em energia elétrica.
De
acordo com Fioreze, um dos gargalos que ainda dificulta a expansão da irrigação
no Estado é má qualidade da energia elétrica no meio rural. “Mas o governador
Tarso Genro lançou, recentemente, o programa RS Mais Energia, que prevê medidas
para mudar esta realidade, com investimentos pesados das concessionárias da
distribuição de energia elétrica. “Só na área de concessão da CEEE estão
previstos R$ 200 milhões de reais”, concluiu Claudio Fioreze.
Em
menos de um ano de funcionamento efetivo, o Programa o Mais Água, Mais Renda já
chegou a aproximadamente 20 mil hectares de área irrigada, havendo a
expectativa de dobrar em breve a área irrigada na cultura de sequeiro.
O painel foi moderado pelo presidente Comitê
Ibicuí Ivo Mello e teve como debatedores o professor da UFSM, Reimar Carlesso, e
o diretor de Irrigação da Secretaria de Obras Públicas, Irrigação e
Desenvolvimento Urbano, Paulo Paim.
fonte:Assessoria de ComunicaçãoSecretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Agronegócio
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