Os produtores de morango iniciaram o plantio da nova safra no Rio Grande do Sul. Conforme informações do engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Enio Ângelo Todeschini, a implantação das primeiras áreas tem-se dado por meio de mudas produzidas em estufas pelos próprios moranguicultores. “É uma técnica que permite antecipar o plantio e a colheita, além de garantir a qualidade da muda e otimizar o custo”, afirma Todeschini.
Os bons resultados obtidos na safra passada, tanto em termos econômicos, quanto produtivos, especialmente em ambientes protegidos e nos cultivos em substrato, têm estimulado os produtores a investirem na cultura, sendo grande a procura por mudas importadas, normalmente provindas do Chile e da Argentina.
Conforme levantamento realizado pela Emater/RS-Ascar, o Rio Grande do Sul possui uma área de 540 hectares cultivados com morangueiro, resultando em uma produção de 18,4 mil toneladas. São, ao todo, 1255 produtores envolvidos na atividade. Para esta safra, segundo Todeschini, a cultura deverá ter um acréscimo de 10% no número de mudas cultivadas. “Na fruticultura, diferentemente dos grãos e olerícolas, a área de cultivo oscila de forma menos intensa de um ano para outro”, diz Todeschini.
Produtores investem no sistema de cultivo em substrato
A cada ano, tem aumentado o número de produtores que investem no sistema de cultivo em substrato, conduzido em ambiente protegido. Nessa técnica, as mudas são plantadas em sacolas plásticas cheias de substrato, especialmente formulado para a espécie, dispostas sobre bancadas elevadas a uma altura de 80 centímetros em relação ao solo.
Conforme Todeschini, no plantio em substrato é possível utilizar três vezes mais mudas por área do que no cultivo tradicional, havendo, por consequência, incremento no rendimento. “Em 250 m², podem ser cultivados 3400 mudas. E a produtividade pode chegar a até um quilo por planta, contra cerca de 350 gramas do cultivo realizado no solo”, destaca. Além das vantagens produtivas, o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar também ressalta melhorias nas condições de trabalho. “A penosidade do trabalho diminui ao permitir que o produtor trabalhe em pé. E como se reduz em até 80% a aplicação de agroquímicos, o produtor fica menos exposto a esses produtos”, explica, destacando também que esse tipo de cultivo oferta uma fruta mais saudável ao consumidor.
No município de Bom Princípio, tradicional produtor de morango no Estado, dos 56 produtores da Associação Bom Morango, praticamente todos já aderiram ao sistema de plantio em substrato, segundo o técnico agrícola do escritório local da Emater/RS-Ascar, Juliano Galina. “O cultivo em substrato permite que se produza nos 12 meses do ano. Com isso, o agricultor consegue colocar seu produto no mercado em períodos de entressafra, aumentando os ganhos”, frisa Galina.
Cultivo orgânico
No dia 26 de março, 20 técnicos da Emater/RS-Ascar estiveram reunidos em Bom Princípio para debater o cultivo orgânico do morango em substrato, além de discutir estratégias de divulgação do método junto aos agricultores de todas as regiões do Estado. “Ao contrário do sistema convencional, em que se utiliza adubação química, esse cultivo usa uma solução nutritiva orgânica”, explica Galina. “A Emater vai implementar, no mínimo, uma Unidade de Observação em cada uma das 12 regiões administrativas da Instituição”, afirmou Todeschini.
fonte:Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar
Os bons resultados obtidos na safra passada, tanto em termos econômicos, quanto produtivos, especialmente em ambientes protegidos e nos cultivos em substrato, têm estimulado os produtores a investirem na cultura, sendo grande a procura por mudas importadas, normalmente provindas do Chile e da Argentina.
Conforme levantamento realizado pela Emater/RS-Ascar, o Rio Grande do Sul possui uma área de 540 hectares cultivados com morangueiro, resultando em uma produção de 18,4 mil toneladas. São, ao todo, 1255 produtores envolvidos na atividade. Para esta safra, segundo Todeschini, a cultura deverá ter um acréscimo de 10% no número de mudas cultivadas. “Na fruticultura, diferentemente dos grãos e olerícolas, a área de cultivo oscila de forma menos intensa de um ano para outro”, diz Todeschini.
Produtores investem no sistema de cultivo em substrato
A cada ano, tem aumentado o número de produtores que investem no sistema de cultivo em substrato, conduzido em ambiente protegido. Nessa técnica, as mudas são plantadas em sacolas plásticas cheias de substrato, especialmente formulado para a espécie, dispostas sobre bancadas elevadas a uma altura de 80 centímetros em relação ao solo.
Conforme Todeschini, no plantio em substrato é possível utilizar três vezes mais mudas por área do que no cultivo tradicional, havendo, por consequência, incremento no rendimento. “Em 250 m², podem ser cultivados 3400 mudas. E a produtividade pode chegar a até um quilo por planta, contra cerca de 350 gramas do cultivo realizado no solo”, destaca. Além das vantagens produtivas, o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar também ressalta melhorias nas condições de trabalho. “A penosidade do trabalho diminui ao permitir que o produtor trabalhe em pé. E como se reduz em até 80% a aplicação de agroquímicos, o produtor fica menos exposto a esses produtos”, explica, destacando também que esse tipo de cultivo oferta uma fruta mais saudável ao consumidor.
No município de Bom Princípio, tradicional produtor de morango no Estado, dos 56 produtores da Associação Bom Morango, praticamente todos já aderiram ao sistema de plantio em substrato, segundo o técnico agrícola do escritório local da Emater/RS-Ascar, Juliano Galina. “O cultivo em substrato permite que se produza nos 12 meses do ano. Com isso, o agricultor consegue colocar seu produto no mercado em períodos de entressafra, aumentando os ganhos”, frisa Galina.
Cultivo orgânico
No dia 26 de março, 20 técnicos da Emater/RS-Ascar estiveram reunidos em Bom Princípio para debater o cultivo orgânico do morango em substrato, além de discutir estratégias de divulgação do método junto aos agricultores de todas as regiões do Estado. “Ao contrário do sistema convencional, em que se utiliza adubação química, esse cultivo usa uma solução nutritiva orgânica”, explica Galina. “A Emater vai implementar, no mínimo, uma Unidade de Observação em cada uma das 12 regiões administrativas da Instituição”, afirmou Todeschini.
fonte:Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar
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