A última edição do curso de reciclagem para classificação de milho e trigo
baseado nas novas Instruções Normativas do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento – Mapa - aconteceu nos dias 27 e 28 de junho, em
Porto Alegre. Com esta atividade, todos os técnicos classificadores
habilitados para esses produtos estão qualificados para classificar com base
nos novos padrões estabelecidos nas IN n° 60/2011 e 18/2012 (milho) e n°
38/2010 (trigo).
Nesta turma participaram 15 técnicos classificadores, que atendem as
demandas de classificação para comercialização e importação de produtos,
tanto no mercado interno, como no externo, e teve como instrutores o
engenheiro agrônomo Antônio Carlos de Souza Guimarães, também coordenador do
curso, o economista e classificador Rogério Henrique Bruschi e o
classificador Gilceu Cippolat. Em referência as mudanças significativas da
legislação nos produtos trigo e milho, se destacam respectivamente alguns
itens:
Trigo (já em vigor):
- Exigência na determinação de análises químicas para identificação os
itens estabilidade, n° de queda e força de glúten;
- Levantamento do percentual de grãos germinados para fins de estudos
técnicos (não são considerados defeitos na classificação)
- Grãos com pontas pretas não serão considerados defeitos na classificação.
Milho - (em vigor a partir de setembro):
- Inclusão da peneira 3 mm para classificação, além da de 5 mm;
- Mudança na forma de identificar matérias estranhas, impurezas e
fragmentos;
- Definição de que o grão Giberelado não é considerado defeito;
- Foi acrescido o defeito Gessado na classificação.
Os cursos de formação ou de reciclagem para classificador são aprovados e
homologados pelo Mapa e, obrigatoriamente, são acompanhados por um fiscal do
Ministério, que verifica desde a estrutura disponibilizada, se existem
condições para as analises e se as amostras estão adequadas, até o
acompanhamento final na aplicação das provas.
“A atualização é importante para que o classificador não seja só um
operacional. Ele tem que entender o que significa a Normativa e repassar as
informações corretas para os clientes da empresa. O número de cursos foi
expressivo nos últimos tempos e denota um esforço para manter os
classificadores atualizados. E isso vai fazer diferença lá na ponta. Há uma
diferença significativa do profissional que passa por uma reciclagem daquele
que não. O objetivo do Ministério é verificar se as empresas estão cumprindo
com as Normativas que foram acordadas com todos. Se isso não acontece, quem
sai prejudicado é a sociedade. Isso mantem a empresa em patamares distintos
e é um diferencial importante”, avalia a fiscal da Superintendência Federal
da Agricultura no RS, Helena Pan Rugeri.
Esse grupo encerra um ciclo de quatro eventos em reciclagens, proporcionando
a participação global de 80 classificadores da Emater-RS, registrados no
Mapa. “A importância de estarmos sempre atualizados quanto à legislação,
proporcionando a capacitação dos técnicos classificadores que atuam
diariamente no campo, são necessidades constantes para a aplicação de um
atendimento qualificado dos serviços, visando sempre nos posicionarmos como
empresa referência de classificação no país”, comenta Carlos Weydmann,
gerente da Gerência de Classificação e Certificação.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar
baseado nas novas Instruções Normativas do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento – Mapa - aconteceu nos dias 27 e 28 de junho, em
Porto Alegre. Com esta atividade, todos os técnicos classificadores
habilitados para esses produtos estão qualificados para classificar com base
nos novos padrões estabelecidos nas IN n° 60/2011 e 18/2012 (milho) e n°
38/2010 (trigo).
Nesta turma participaram 15 técnicos classificadores, que atendem as
demandas de classificação para comercialização e importação de produtos,
tanto no mercado interno, como no externo, e teve como instrutores o
engenheiro agrônomo Antônio Carlos de Souza Guimarães, também coordenador do
curso, o economista e classificador Rogério Henrique Bruschi e o
classificador Gilceu Cippolat. Em referência as mudanças significativas da
legislação nos produtos trigo e milho, se destacam respectivamente alguns
itens:
Trigo (já em vigor):
- Exigência na determinação de análises químicas para identificação os
itens estabilidade, n° de queda e força de glúten;
- Levantamento do percentual de grãos germinados para fins de estudos
técnicos (não são considerados defeitos na classificação)
- Grãos com pontas pretas não serão considerados defeitos na classificação.
Milho - (em vigor a partir de setembro):
- Inclusão da peneira 3 mm para classificação, além da de 5 mm;
- Mudança na forma de identificar matérias estranhas, impurezas e
fragmentos;
- Definição de que o grão Giberelado não é considerado defeito;
- Foi acrescido o defeito Gessado na classificação.
Os cursos de formação ou de reciclagem para classificador são aprovados e
homologados pelo Mapa e, obrigatoriamente, são acompanhados por um fiscal do
Ministério, que verifica desde a estrutura disponibilizada, se existem
condições para as analises e se as amostras estão adequadas, até o
acompanhamento final na aplicação das provas.
“A atualização é importante para que o classificador não seja só um
operacional. Ele tem que entender o que significa a Normativa e repassar as
informações corretas para os clientes da empresa. O número de cursos foi
expressivo nos últimos tempos e denota um esforço para manter os
classificadores atualizados. E isso vai fazer diferença lá na ponta. Há uma
diferença significativa do profissional que passa por uma reciclagem daquele
que não. O objetivo do Ministério é verificar se as empresas estão cumprindo
com as Normativas que foram acordadas com todos. Se isso não acontece, quem
sai prejudicado é a sociedade. Isso mantem a empresa em patamares distintos
e é um diferencial importante”, avalia a fiscal da Superintendência Federal
da Agricultura no RS, Helena Pan Rugeri.
Esse grupo encerra um ciclo de quatro eventos em reciclagens, proporcionando
a participação global de 80 classificadores da Emater-RS, registrados no
Mapa. “A importância de estarmos sempre atualizados quanto à legislação,
proporcionando a capacitação dos técnicos classificadores que atuam
diariamente no campo, são necessidades constantes para a aplicação de um
atendimento qualificado dos serviços, visando sempre nos posicionarmos como
empresa referência de classificação no país”, comenta Carlos Weydmann,
gerente da Gerência de Classificação e Certificação.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar
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