Festas juninas movimentam e aquecem a economia na Ceasa/RS

foto: Divulgação
Os produtos comercializados nas Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa/RS) garantem os alimentos típicos consumidos nesta época do ano, quando acontecem as tradicionais festas juninas. A oferta é intensa, proporcionada pelo número de produtores e atacadistas que atuam na Central.

Realizadas no mês de junho para comemorar o dia de três santos - Santo Antônio, São João e São Pedro - as quermesses são tão admiradas pela população que se estendem pelo mês de julho, principalmente pela farta e diversificada gastronomia.

No Rio Grande do Sul, as festas de São João coincidem com a safra do milho verde,  batata doce, aipim e do pinhão. Esses alimentos são ricos em carboidratos complexos, em outras palavras, o "bom" carboidrato, além de sais minerais, como potássio, e fibras.

Também fazem parte dos ingredientes das festas juninas o amendoin e outras especiarias, entre as quais gengibre, cravo e canela, e as principais bases das comidas típicas, como pamonha, cural, bolos, paçocas, pé-de-moleque, pipoca, quentão e farofas, além de outras receitas de doces e salgados.

Todos esses produtos são comercializados na Ceasa/RS, que vem registrando aquecimento na economia local com grande movimentação nos pavilhões.

Dicas de consumo dos alimentos típicos das festas juninas, de acordo com a nutricionista da Ceasa/RS, Marineli Meliga:
- de preferência, consumir a espiga de milho cozida em água e pouco sal e evitar as margarinas e manteigas como acompanhamento;
- bolos com base de aipim e milho e os doces de batata doce devem ser evitados pelos diabéticos quando preparados com açúcar (carboidratos simples, "ruim");
- os bolos ainda podem ser preparados com produtos diet e assim consumidos pelos diabéticos;
- o pinhão é rico em proteína e pode ser preparado da mesma forma que o milho ou ainda com o arroz, dois carboidrato complexos;
 - o amendoim deve ser saboreado moderadamente por ser rico em lipídios (gorduras);
- para o quentão, se tem a opção de ser preparado com laranja no lugar do vinho para as crianças e ser flambado para eliminar o álcool para os adultos.

Queda na safra de pinhão A safra de pinhão teve uma queda nesse ano, devido à estiagem, elevando o preço para o consumidor. De acordo com os dados do setor de análise e informações da Ceasa/RS, foram comercializados pelos permissionários do complexo, em abril, 40,47 toneladas, contra 83,84 toneladas no mesmo período do ano passado. O preço médio do quilo nesse mês estava em R$ 3,70. Já no mês de junho, o preço médio do quilo da semente estava em R$ 5,50.
A procedência em abril foi de São Paulo (200 quilos), 18.650 quilos do Paraná e oito mil quilos de Santa Catarina (Lages e São Joaquim). Da safra gaúcha, foram 13.620 quilos, dos municípios de Bom Jesus, Caxias do Sul, Nova Petrópolis, São Francisco de Paula, Ipê e Nova Pádua. Em maio, predominou a safra gaúcha, sendo comercializados 64.088 quilos. Em junho, voltou a cair a comercialização, ficando em 48.896 quilos, já com procedência de RS, SC e PR.

De amendoim, no mesmo período, foram vendidos 96.615 quilos. Sendo que o amendoim com casca foi vendido com preço médio de R$ 4,00. Sem casca, R$ 6,00.
Mandioca, 3.372.087 quilos com preço médio de R$ 0,75. Batata doce, 368.620 quilos com preço mais freqüente de R$ 1,00. Milho verde, comercializados 1.237.345 quilos, sendo a bandeja com três unidades, com custo médio de R$ 1,30. 
Fonte: Governo do Estado

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