Qualidade da fruta cítrica está muito boa no Estado

Segundo o levantamento semanal das culturas realizado pela Emater/RS-Ascar, a qualidade e a produtividade das frutas cítricas estão muito boas, graças às boas condições climáticas ocorridas durante a fase de desenvolvimento, ou seja, primavera e verão, com a ocorrência de chuvas suficientes e bem distribuídas, o que permitiu o crescimento regular das frutas. As condições climáticas do outono também têm sido benéficas, pois a ocorrências de temperaturas noturnas frias e diurnas amenas tem conferido uma coloração alaranjada à casca e ao suco, altamente atrativos ao consumidor. 

O plantio da safra 2013 de trigo teve importante impulso durante a última semana. Com o tempo colaborando, os triticultores puderam avançar para 34% o percentual de área plantada, contra os 12% verificados anteriormente. Mesmo assim, os valores estão ainda um pouco abaixo da média dos últimos anos. As boas condições também colaboraram para que as sementes germinassem de forma vigorosa, proporcionando um bom stand inicial às lavouras. Importantes regiões produtoras como Santa Rosa e Ijuí alcançam percentuais bem maiores, chegando a 64% e 54%, respectivamente. Nas demais regiões, o plantio deverá se intensificar a partir da segunda quinzena de junho. 

A safrinha de feijão encaminha-se para o fim da colheita, faltando aproximadamente 9% da área. O restante encontra-se em fase final de maturação. A 2ª safra deverá fechar com boa produtividade, superando a 1ª safra, apresentando rendimento médio ao redor de 1,4 tonelada por hectare, de boa qualidade comercial. O valor médio da saca de feijão-preto no RS, há três semanas, mantém-se sem variação, em R$ 131,64. 

Está em andamento a colheita da mandioca que apresenta boa produtividade e bom preço. Existe a tendência de faltar produto para atender o mercado in natura e para as agroindústrias. A mandioca de primeiro ano passa a apresentar bom cozimento em consequência das baixas temperaturas, o que favorece a comercialização. No Vale do Taquari, a colheita atinge 70% e o valor da caixa de 22 kg varia de R$ 12,00 a R$ 13,00. 

Na maioria das regiões produtoras de leite do Estado, houve aumento de oferta de pasto na semana que passou, devido às condições climáticas que favoreceram o desenvolvimento das pastagens cultivadas anuais e perenes de inverno. Os agricultores seguem realizando os tratos culturais necessários para o estabelecimento e desenvolvimento dessas pastagens, como semeadura, adubação nitrogenada de cobertura, piqueteamento dos potreiros e pastejo rotativo, entre outras. Neste período, observa-se um incremento no volume de leite produzido diariamente na maioria dos municípios, devido ao aumento da oferta das forrageiras cultivadas e a diminuição do consumo de concentrado, contribuindo para baixar o custo de produção da atividade. 



Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar

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