Na próxima semana Porto Alegre receberá especialistas de todo o País para o II Simpósio de Queijos Artesanais do Brasil. O evento será realizado de 5 a 7 de novembro, no Hotel Ritter, e terá como tema central “Diversidade, Qualidade e Identidade”. Mais de 400 pessoas devem acompanhar palestras e grupos de trabalhos. O Simpósio é promovido pela Emater/RS-Ascar, ministérios do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Ufrgs, secretarias do Desenvolvimento, Rural, Pesca e Cooperativismo e da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Fepagro e Embrapa.
Segundo os organizadores, o objetivo do evento será apresentar, divulgar e valorizar os queijos artesanais brasileiros; discutir a legislação nacional referente à fabricação de queijos e propor adequações que contemplem a produção artesanal; conhecer e divulgar estratégias de fortalecimento da identidade dos queijos artesanais brasileiros, através de certificações e registros; propiciar espaço para debate, entre produtores, técnicos e demais interessados nos queijos artesanais brasileiros; e contribuir para o estabelecimento de políticas de apoio à produção artesanal de queijos de leite cru em nível de país.
Já são presenças confirmadas, entre outras, do mestre queijeiro Fernando Oliveira, de São Paulo, que participa do painel “O que explica a diversidade dos queijos artesanais”, do chef de cozinha Bruno Cabral, que irá falar sobre “Porque os queijos artesanais brasileiros são especiais”, e de Rosangela Pezza Cintrão, que irá abordar a diversidade dos queijos artesanais no Brasil.
Queijos Artesanais do Brasil
No Brasil, segundo o último Censo Agropecuário do IBGE, aproximadamente 80.825 estabelecimentos rurais, na sua imensa maioria da agricultura familiar, processam leite de forma artesanal para a produção de queijos. Essa produção gera oportunidades de emprego e renda no meio rural, envolvendo cerca de 323.000 pessoas.
Além da sua importância socioeconômica, a fabricação desses produtos, representa uma valiosa expressão da cultura brasileira. O seu modo de saber-fazer vem sendo transmitido, de geração para geração, com poucas alterações.
Boa parte deste queijo é fabricada com leite cru, o que faz a diferença do produto. Segundo os organizadores, este é um produto muito valorizado na Europa, mas no Brasil até pouco tempo não havia preocupação para com a atividade. No inicio dos anos 2000, Minas Gerais começou um trabalho de qualificação do produto, o que vem sendo seguido por outros estados. Uma das preocupações dos envolvidos no processo é sempre no sentido de preservar a técnica com qualidade. Em 2011, ocorreu o primeiro Simpósio em Fortaleza. O Ministério da Agricultura criou um grupo para discutir e propor avanços na legislação sanitária contemplando a produção dos queijos artesanais.
Em Bom Jesus e Ausentes, no Rio Grande do Sul, existe o trabalho da Aprocampos, primeira associação de produtores de Queijo Serrano, que conta com 46 famílias associadas. Essas famílias estão cadastradas no Programa da Agroindústria Familiar da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo - SDR do Governo do Estado do Rio Grande do Sul e recebem assistência técnica e formação continuada da Emater/RS-Ascar pelo Programa.
Segundo os organizadores, o objetivo do evento será apresentar, divulgar e valorizar os queijos artesanais brasileiros; discutir a legislação nacional referente à fabricação de queijos e propor adequações que contemplem a produção artesanal; conhecer e divulgar estratégias de fortalecimento da identidade dos queijos artesanais brasileiros, através de certificações e registros; propiciar espaço para debate, entre produtores, técnicos e demais interessados nos queijos artesanais brasileiros; e contribuir para o estabelecimento de políticas de apoio à produção artesanal de queijos de leite cru em nível de país.
Já são presenças confirmadas, entre outras, do mestre queijeiro Fernando Oliveira, de São Paulo, que participa do painel “O que explica a diversidade dos queijos artesanais”, do chef de cozinha Bruno Cabral, que irá falar sobre “Porque os queijos artesanais brasileiros são especiais”, e de Rosangela Pezza Cintrão, que irá abordar a diversidade dos queijos artesanais no Brasil.
Queijos Artesanais do Brasil
No Brasil, segundo o último Censo Agropecuário do IBGE, aproximadamente 80.825 estabelecimentos rurais, na sua imensa maioria da agricultura familiar, processam leite de forma artesanal para a produção de queijos. Essa produção gera oportunidades de emprego e renda no meio rural, envolvendo cerca de 323.000 pessoas.
Além da sua importância socioeconômica, a fabricação desses produtos, representa uma valiosa expressão da cultura brasileira. O seu modo de saber-fazer vem sendo transmitido, de geração para geração, com poucas alterações.
Boa parte deste queijo é fabricada com leite cru, o que faz a diferença do produto. Segundo os organizadores, este é um produto muito valorizado na Europa, mas no Brasil até pouco tempo não havia preocupação para com a atividade. No inicio dos anos 2000, Minas Gerais começou um trabalho de qualificação do produto, o que vem sendo seguido por outros estados. Uma das preocupações dos envolvidos no processo é sempre no sentido de preservar a técnica com qualidade. Em 2011, ocorreu o primeiro Simpósio em Fortaleza. O Ministério da Agricultura criou um grupo para discutir e propor avanços na legislação sanitária contemplando a produção dos queijos artesanais.
Em Bom Jesus e Ausentes, no Rio Grande do Sul, existe o trabalho da Aprocampos, primeira associação de produtores de Queijo Serrano, que conta com 46 famílias associadas. Essas famílias estão cadastradas no Programa da Agroindústria Familiar da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo - SDR do Governo do Estado do Rio Grande do Sul e recebem assistência técnica e formação continuada da Emater/RS-Ascar pelo Programa.
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