Em 20 de janeiro de 1974 era fundada a Cooperativa
Agroindustrial Pradense (Cooprado). Para celebrar os 40 anos do seu nascimento,
na manhã do último domingo, 19 de janeiro, uma celebração religiosa na Igreja
Matriz foi realizada e presidida pelo Bispo de Juína, Dom Neri Tondello. Famílias associadas e convidados
participaram da missa que prestou homenagens a diversas pessoas que trabalharam pela
fundação entre elas o Pe. João Bosco
Schio e o primeiro presidente da instituição, Lino Celso Zaccani.
História: A constituição da COOPRADO
Secagem do trigo na Praça Garibaldi |
Corte da fita Inaugural |
A assembléia geral de constituição da Cooperativa
Agropecuária Pradense foi coordenada por Valner José Borges e
secretariada por Ernesto Flores da Silva Neto, que lavrou a ata número
um da entidade. Segundo descreve o documento, “foi lido, explicado e debatido
artigo por artigo do projeto de estatuto da sociedade e, posto em votação,
aprovado pelo voto por aclamação dos associados fundadores.
O senhor coordenador suspendeu então por 15 minutos os trabalhos para a adoção das providências que conduziram à eleição da primeira diretoria. Prosseguindo, todos foram empossados em seus cargos e o presidente do Conselho de Administração declarou constituída, de então para o futuro, a Cooperativa Agropecuária Pradense”.
O senhor coordenador suspendeu então por 15 minutos os trabalhos para a adoção das providências que conduziram à eleição da primeira diretoria. Prosseguindo, todos foram empossados em seus cargos e o presidente do Conselho de Administração declarou constituída, de então para o futuro, a Cooperativa Agropecuária Pradense”.
Mas tudo isso deu-se
graças ao trabalho do Pe. Schio que mobilizou os jovens e os produtores,
vistas as dificuldades pelas quais passavam para secar o trigo e a soja. “Conclusão de que os colonos passavam por uma
grave crise econômica, causada por dois problemas principais: a falta de
diversificação de culturas e a dificuldade de comercialização dos produtos”,
relatou Schio. “Os agricultores
produziam, mas não vendiam, então viu-se que a comercialização devia ser feita
em conjunto”.
Abertura da Viníola |
Construção das pipas |
A necessidade de estocagem, industrialização e comercialização
de produtos foram definindo as prioridades de investimento da Cooperativa ao
longo do tempo. Após a construção do pavilhão para armazenagem de cereais, a
Cooperativa começa a investir em outros segmentos produtivos. Já na segunda
Assembléia Geral Ordinária - realizada em 2 de março de 1975 - decidiu-se pela
ampliação do secador e pela aquisição de uma balança de pesagem de cargas com
capacidade para 30 mil quilos, que serviu a entidade até 2003. Os investimentos
foram viabilizados por empréstimos da ordem de Cr$ 800 mil junto ao Banco do
Brasil.
A cooperativa atualmente
Atualmente, a instalações da Cooperativa compreendem
um prédio onde opera o setor administrativo e funciona a loja de insumos e
implementos agropecuários e um complexo agroindustrial de mais de 44 mil metros
quadrados, com 9.650 m2 de área construída, onde funcionam a vinícola, a
secagem e armazenamento de cereais, o recebimento e resfriamento do leite e a
estocagem, seleção e expedição de frutas. Cerca de 50 funcionários atuam na Cooperativa
exercendo funções nas áreas administrativa, comercial e técnica, direcionadas a
atender as demandas dos 1700 associados de Antônio Prado, Ipê e Nova Roma do
Sul.
Comentários
Postar um comentário