Morte de Agricultor: Hospital libera corpo para velório antes da Necropsia e faz família passar por constrangimento.
Caso será investigado pelo
policia
Após ser atingido,
possivelmente de forma acidental, por um disparo de arma de fogo no abdômen, na
terça-feira, 14 de janeiro, na Localidade de
Porteirinha, Ipê, Soli Tadeu de Souza, morreu na manhã de quinta-feira,
16.01, no Hospital São José de Antônio Prado.
Segundo a Policia Civil de
Ipê, após a morte do agricultor, o corpo dele foi liberado pelo Hospital diretamente
para a família para a realização do velório e enterro, sem o conhecimento da
Polícia Civil, para que esta “o pudesse encaminhar para a realização da
Necropsia, como determina a Legislação”, informa o Delegado Substituto, Flademir
Paulino de Andrade, da DP de Ipê.
“Diante disso, não restou alternativa para a Polícia Civil a não ser determinar que o
Posto do Departamento Médico Legal da cidade de Caxias
pegasse o corpo do velório e levasse o mesmo para a realização da Perícia,
causando grande constrangimento para a Família”.
Antes da liberação do corpo
para a família, as córneas da vítima (que era doadora de órgão) foram retiradas
por uma equipe especializada do Hospital Pompéia, da cidade de Caxias do Sul. “Devido
aos fatos, foi instaurado um novo Inquérito Policial pela Delegacia de Polícia
de Ipê a fim de que sejam investigados os procedimentos do Hospital que
liberou o corpo da vítima de forma incorreta”, destaca Andrade.
A direção do
hospital admitiu o erro e está colaborando com a Polícia Civil.
Revista Vida no Campo
Comentários
Postar um comentário