Comissão Estadual lança edição 2014 da Revista das Mulheres

foto: divulgação
A Comissão Estadual de Mulheres Trabalhadoras Rurais da Fetag (CEMTR) lançou na quarta-feira, 26 de fevereiro, a edição 2014 da Revista das Mulheres, cujo enfoque principal é Vivendo com Saúde e Qualidade de Vida. Uma publicação a Federação, a revista de n° 17 é uma ação estratégica da CEMTR e integra a agenda permanente desde 1997, quando foi editada pela primeira vez.
O lançamento ocorreu durante o segundo dia do encontro da Comissão, que teve ainda como pauta a Previdência Social – Deficientes Físicos; 8 de Março – Encontros Municipais, Regionais e Inter-regionais, Agroecologia, Conselhos Municipais de Mulheres, Encontro de Mulheres Dirigentes Sindicais, Protetor Solar e Ano Internacional da Agricultura Familiar.
A coordenadora de Mulheres da Fetag, Inque Schneider, revela que os textos foram escritos com muito esforço e dedicação pelas próprias mulheres e são baseados nos problemas vividos e sentidos em seu cotidiano. Ela tem por objetivo servir de instrumento formativo e informativo para ser trabalhado nas bases como material didático e de apoio, tanto nas reuniões como em todas as atividades do Movimento Sindical dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais (MSTTR).
Com ênfase ao tema central Vivendo com Saúde e Qualidade de Vida, a publicação traz em seu bojo assuntos importantes e profundos sobre Agroecologia. Inque não tem dúvidas de que está claro para a CEMTR a necessidade em mudar a matriz produtiva na produção de alimentos na propriedade, evitando, com isso, o uso abusivo dos agrotóxicos e buscar saídas mais ecológicas, procurando produzir a própria alimentação. “Trabalhar a consciência para mudança dos hábitos alimentares, que devem iniciar na escola com as crianças e ter continuidade na família”, observa.
Inque destaca, ainda, que a saúde é fundamental para viver bem. Assim, é necessário conhecer as doenças que acometem as populações, tema que enriquece esta revista, através das pesquisas realizadas. Além disso, a importância da fitoterapia e as terapias complementares para evitar o exagero do uso de remédios químicos.
Para concluir a revista, o tema da violência doméstica procura divulgar cada dia mais a Lei Maria da Penha. “É preciso abrir espaços para que as mulheres se sintam à vontade para colocar as suas dificuldades e aprender a discernir o que é e quais são os tipos de violência. Então, temos que aprofundar, cada vez mais, os nossos conhecimentos, reflexões e buscar espaços de transformação, lembrando Paulo Freire: pacientemente impacientes”, conclui Inque.

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