Emater/RS-Ascar comemora recuperação da filantropia

A Emater/RS-Ascar recupera o status de entidade filantrópica. A notícia foi repercutida durante entrevista coletiva da direção da Instituição, na Expodireto Cotrijal. “Foi uma “peleia”, não só da Ascar, mas de todo a sociedade gaúcha”, comemorou o presidente da Emater/RS e superintendente da Ascar, Lino De David. Também estiveram presentes o secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR) Ivar Pavan, o secretário adjunto da Agricultura, Pecuária e Agronegócio Cláudio Fiorezze, os diretores administrativo em exercício e técnico da Emater/RS, respectivamente Jaime Weber e Gervásio Paulus, o presidente da Cotrijal Nei Mânica, entre outros representantes de instituições e dos empregados da Instituição. 

A concessão do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (Cebas-Filantropia), pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), foi anunciada em coletiva à imprensa no início da tarde desta terça-feira (11/03), no Palácio Piratini, em Porto Alegre, pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, acompanhada do governador do RS, Tarso Genro. Nesta quarta-feira (12/03), a informação será publicada no Diário Oficial da União. 

“Esse dia é para todos nós muito especial. Essa é uma vitória que foi construída com muito esforço e com muitas mãos. Foi um momento em que todas as forças políticas do Estado se envolveram nesta luta”, falou o secretário da SDR, Ivar Pavan, ao lembrar do esforço do governo do Estado em recuperar o serviço de extensão rural gaúcho. 

A certificação será válida por três anos, estendendo-se, portanto, até março de 2017, quando deverá ser renovada. A medida não extingue o passivo de cerca de R$ 2 bilhões referentes às cobranças de débitos decorrentes da revogação da imunidade, mas dá excelentes argumentos para que o jurídico trabalhe na ação. 

A Emater/RS-Ascar está presente em 493 dos 497 municípios gaúchos, atendendo cerca de 250 mil famílias de agricultores e pecuaristas familiares, quilombolas, indígenas, assentados da reforma agrária e pescadores artesanais, muitos em situação de vulnerabilidade social. 


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