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| foto: Divulgação |
O Instituto Brasileiro do Vinho e a Secretaria Estadual da Fazenda participaram da reunião da Comissão de Agricultura, nesta quinta-feira (24), para tratar do engarrafamento do vinho e derivados da uva na origem, e emissão da nota fiscal eletrônica.
O deputado estadual e integrante da Comissão, Vinicius Ribeiro (PDT), que atua para a obtenção de incentivos fiscais para o setor desde que assumiu o mandato na Assembleia Legislativa, voltou a cobrar do governo uma resposta para os produtores. "O Ibravin já provou para o Estado que engarrafando o vinho na origem se aumenta a arrecadação do governo. Sobre o escalonamento na isenção, não podemos dar meta para o setor, para depois começar a reduzir", afirmou.
Vinicius disse ainda que este não é um assunto somente técnico, mas político. "Há muitas famílias encerrando a produção, os filhos saindo do campo, por falta de incentivo. A saída para a manutenção das famílias no campo é agregar valor ao produto".
Darci Dani, do Ibravin, destacou que o Brasil é o 13° país com maior produção de vinho. No entanto, a venda de vinho a granel e o valor do litro de vinho caiu nos últimos dois anos. "O vinho engarrafado no Estado consegue agregar um valor muito interessante, garantindo qualidade ao vinho, maior competitividade, geração de empregos e aumento no consumo do vinho nacional".
O setor pede incentivo fiscal de 5% sobre o valor de venda, para todos os vinhos e derivados da uva e vinho engarrafado no Estado. O subsecretário adjunto da secretaria da Fazenda, Newton Guaraná, explicou que a equação tributária em estudo leva em consideração a demanda e a cadeia de insumos.
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