Jovem pradense fala sobre princípio de incêndio em salão comunitário de Nova Pádua


Cartaz de divulgação do evento. Foto: Reprodução 
A Tradicional Festa Junina do Grupo de Jovens do Travessão Paredes, Nova Pádua, não durou muito no sábado, dia 12 de julho, no Salão Comunitário da localidade, foi interrompida a cerca de duas horas após seu início. A festa foi cessada devido a um princípio de incêndio na rede elétrica.  Eram cerca de mil frequentadores, entre eles a pradense Gabriela Chiarello, a qual estava acompanhada de amigos.  Ela relata que não consegue entender ate agora o que aconteceu, pois estava no banheiro e quando saiu de lá se deparou  com mais duas meninas no qual estavam comentando que pego fogo. “Pensei entre mim: imagina se vai pegar fogo”.  “Quando sai do banheiro me assustei, pois não havia mais ninguém na pista de dança. Fui atrás de meus amigos. Encontrei-os e pedi o que aconteceu. Nem eles sabiam explicar direito, pois  gritavam fogo e empurraram as pessoas para fora”.  
Questionada sobre se alguém procurou ou avisou as pessoas sobre o que estava acontecendo, Gabriela diz que ninguém falou nada. “Nem mesmo os que estavam na frente do palco se tocaram do que estava acontecendo”, conta
  O fogo foi controlado com uso de dois extintores e apesar do empurra-empurra  inicial todos  saíram pelas duas portas de emergência do salão.  Não há registro oficial de que alguém tenha procurado atendimento devido à inalação de fumaça. “Com tudo o que  vivi e o que me contaram confesso que passou pela minha cabeça a sensação da boate kiss, pois se fosse coisa pior eu ia morrer no banheiro junto com mais duas gurias. Mas graças a Deus foi só um susto. Sinto muito pelo grupo de jovens que fazem parte dessa festa que se empenharam, se esforçaram para que essa ela acontecesse já que o ano passado não teve em função do alvará dos bombeiros”.
Um dos organizadores do evento, Giovani Fabian, contesta através de seu perfil no facebook a divulgação de que o Salão não estava liberado para o evento. “O local estava liberado para o evento sim, com alvará e autorização dos bombeiros, por nada as portas de incêndio, luzes de emergência, extintores funcionaram. Tanto é que se não tinha a liberação, a festa não ia sair. Estamos cientes, e para calar a critica, o salão já está liberado novamente. E no ano que vem, vamos abrir um novo paragrafo, com uma nova história tradicional, com inicio, meio e fim felizes! Não somos amadores na questão de organizar uma festa desta proporção, buscamos estar dentro de todos os padrões”, conclui.
Segundo o Corpo de  Bombeiros de Flores da Cunha que atendeu a ocorrência,  o local tinha alvará provisório. 

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