Maicon Pan -jornalista
No final de novembro, os jovens Andrei Vezzaro, Everton Piroli e Venicius Vazzatta visitaram os municípios de Petrolina, em Pernambuco, e Juazeiro, na Bahia, com o objetivo de fazer contato com produtores nordestinos e conhecer a realidade da região do vale do São Francisco, onde a produção de frutas, apesar do clima adverso, tem se destacado internacionalmente.
A iniciativa desta visita foi do Sebrae e Senar, por meio do projeto “Juntos para Competir”, e contou com o apoio técnico e logístico das 3ª e 6ª superintendências regionais da Codevasf, sediadas em Petrolina e Juazeiro, respectivamente.
A programação incluiu visita técnica ao campo experimental do Perímetro Irrigado de Bebedouro, em Petrolina, onde a Embrapa desenvolve experiências de cultivo de frutas de clima temperado, como pera, maçã e caqui; visita à empresa Moscamed, onde assistiram uma apresentação sobre o controle biológico de pragas na agricultura, e conheceram o processo de “fabricação” do macho estéril da Mosca da Fruta, um inseto que também ataca as plantações no sul do país e a visita ao Perímetro Irrigado Senador Nilo Coelho.
Na Bahia a comitiva visitou a empresa Special Fruit, localizada na estrada que liga Juazeiro a Curaçá, e que há 23 anos produz e exporta frutas, principalmente manga e uva da região. Outro local visitado foi o Mercado do Produtor de Juazeiro, um entreposto comercial que chega a comercializar cerca de 80 toneladas de frutas por mês, segundo seus administradores.
O terreno plano, a organização e o tamanho das propriedades também chamaram a atenção dos gaúchos. Enquanto na região Sul as áreas cultivadas tem em média dois ou três hectares, no Vale do São Francisco eles visitaram propriedades com 220 hectares. Outra observação foi quanto à mão de obra, que no sul geralmente se restringe aos membros de uma mesma família.
Na oportunidade, o representante da comitiva sulista, Nestor Pistorelo, consultor do Sebrae e Senar do Rio Grande do Sul, e ex-presidente da CEASA de Caxias do Sul, fez o convite para que produtores nordestinos também visitem o estado dele para conhecer a realidade local.
Para Andrei, estudante de Agronomia da UCS, o que mais chamou a atenção foi à mudança nos hábitos de irrigação, onde a grande parte dos produtores esta utilizando gotejamento e micro aspersão, o que é o mais indicado para a região tendo em vista a escassez de água.
“A região visitada apresenta muitos pontos positivos, como a farta e relativamente barata mão de obra, rapidez para produzir, duas safras por ano, apoio do governo e instituições para com os produtores locais e a organização para a comercialização, agregando valor ao produto”, finalizou Andrei.
foto: divulgação |
No final de novembro, os jovens Andrei Vezzaro, Everton Piroli e Venicius Vazzatta visitaram os municípios de Petrolina, em Pernambuco, e Juazeiro, na Bahia, com o objetivo de fazer contato com produtores nordestinos e conhecer a realidade da região do vale do São Francisco, onde a produção de frutas, apesar do clima adverso, tem se destacado internacionalmente.
A iniciativa desta visita foi do Sebrae e Senar, por meio do projeto “Juntos para Competir”, e contou com o apoio técnico e logístico das 3ª e 6ª superintendências regionais da Codevasf, sediadas em Petrolina e Juazeiro, respectivamente.
A programação incluiu visita técnica ao campo experimental do Perímetro Irrigado de Bebedouro, em Petrolina, onde a Embrapa desenvolve experiências de cultivo de frutas de clima temperado, como pera, maçã e caqui; visita à empresa Moscamed, onde assistiram uma apresentação sobre o controle biológico de pragas na agricultura, e conheceram o processo de “fabricação” do macho estéril da Mosca da Fruta, um inseto que também ataca as plantações no sul do país e a visita ao Perímetro Irrigado Senador Nilo Coelho.
Na Bahia a comitiva visitou a empresa Special Fruit, localizada na estrada que liga Juazeiro a Curaçá, e que há 23 anos produz e exporta frutas, principalmente manga e uva da região. Outro local visitado foi o Mercado do Produtor de Juazeiro, um entreposto comercial que chega a comercializar cerca de 80 toneladas de frutas por mês, segundo seus administradores.
O terreno plano, a organização e o tamanho das propriedades também chamaram a atenção dos gaúchos. Enquanto na região Sul as áreas cultivadas tem em média dois ou três hectares, no Vale do São Francisco eles visitaram propriedades com 220 hectares. Outra observação foi quanto à mão de obra, que no sul geralmente se restringe aos membros de uma mesma família.
Na oportunidade, o representante da comitiva sulista, Nestor Pistorelo, consultor do Sebrae e Senar do Rio Grande do Sul, e ex-presidente da CEASA de Caxias do Sul, fez o convite para que produtores nordestinos também visitem o estado dele para conhecer a realidade local.
Para Andrei, estudante de Agronomia da UCS, o que mais chamou a atenção foi à mudança nos hábitos de irrigação, onde a grande parte dos produtores esta utilizando gotejamento e micro aspersão, o que é o mais indicado para a região tendo em vista a escassez de água.
“A região visitada apresenta muitos pontos positivos, como a farta e relativamente barata mão de obra, rapidez para produzir, duas safras por ano, apoio do governo e instituições para com os produtores locais e a organização para a comercialização, agregando valor ao produto”, finalizou Andrei.
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