Minha Casa Minha Vida Rural muda realidades em Flores da Cunha

Foto: Barbara Lipp
Um projeto coletivo, que contou com a coordenação da Prefeitura, por meio da Secretaria de Agricultura e auxílio de diversas entidades, começa a sair do papel e mudar realidades em Flores da Cunha. O programa habitacional Minha Casa Minha Vida Rural está sendo realizado por meio dos preceitos do cooperativismo e beneficia cinco famílias de agricultores florenses.
Com financiamento da Caixa Econômica Federal e parceria da Emater, Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR), e da Cooperativa Habitacional da Agricultura (Coaf), as construções avançam. Na quinta-feira (12) o prefeito, Lídio Scortegagna, esteve verificando o andamento de três obras acompanhado do secretário de Agricultura e Abastecimento, Jones Piroli, da agrônoma Stella Pradella, do engenheiro responsável pelas obras, Roberto Carlos Giacomin, e do presidente do STR, Olir Schiavenin.
Para a viabilização das construções a prefeitura realizou, ainda ano passado, a terraplanagem dos lotes em que estão sendo construídas as casas. Para a compra de materiais e gastos com cada obra, foram disponibilizados R$ 28,5 mil pela Caixa, que estão sendo liberados conforme o andamento das edificações. O projeto das residências foi entregue pela Coaf e possui três quartos, sala/cozinha, banheiro e lavanderia, distribuídos em 60m². As obras contam com acompanhamento de engenheiro civil e mão de obra contratada ou dos proprietários. “A casa própria era um sonho do meu pai que será possível realizar devido a este programa”, destaca Franciela Fortunatti, 27.
A jovem, que está a frente do acompanhamento para seus pais da construção, no Travessão Rondelli, relata que a experiência está sendo positiva. “Não sei nada sobre o ramo da construção, mas quando tenho dúvidas entro em contato com a Secretaria de Agricultura, que aciona o engenheiro responsável. Como o programa é inédito no município estamos aprendendo todos juntos e o acompanhamento está sendo ótimo”, revela.
O prefeito destaca a cooperação como um dos fatores decisivos para o sucesso do programa. “A concretização destas casas é um exemplo de que a vontade política aliada com a integração das pessoas rende resultados positivos para toda a sociedade”, valoriza Lídio.
Os beneficiários foram cadastrados pela Secretaria de Agricultura e possuíam a Declaração de Aptidão da Agricultura Familiar (DAP) tendo renda de até R$ 25 mil ao ano. No total, as residências têm um custo de construção previsto de R$35,5 mil. A contrapartida dos beneficiários será de R$1.140,00 que serão pagos em quatro anos em prestações anuais de R$ 285,00. Um trabalho técnico social está sendo realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Social junto às famílias para garantir o acesso às políticas sociais adequadas a cada núcleo familiar.

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