Antônio Prado: Saber Cuidar. Ética do Humano – Compaixão pela Terra será tema de conversa com Leonardo Boff


Saber Cuidar. Ética do Humano - Compaixão pela Terra é o tema que será abordado pelo teólogo, Leonardo Boff, em palestra aberta a comunidade no dia 01 de julho, no auditório da Escola Estadual Irmão Irineu, a partir das 18h.  Boff é autor de mais de 60 livros nas áreas de Teologia, Ecologia, Espiritualidade, Filosofia, Antropologia e Mística. A maioria de sua obra está traduzida nos principais idiomas modernos. Atualmente, está na equipe  que assessora do Papa Francisco na redação da Encíclica sobre a Ecologia, que a Igreja Católica lançara nesse ano. 
O tema a ser abordado no encontro em Antônio Prado é  título do livro, no qual o autor aborda a crise generalizada que afeta a humanidade e se revela pelo descuido e pela falta de cuidado com que se tratam realidades importantes da vida: a natureza, as milhões e milhões de crianças condenadas a trabalhar como adultos, os aposentados, os idosos, a alimentação básica, a saúde pública e a educação mínima e a crise é civilizatória.

A participação para o encontro é gratuita e ao final, haverá lanche compartilhado, para isso é preciso levar  um alimento para partilhar com todos.



Saiba mais sobre
Leonardo Boff doutorou-se em teologia pela Universidade de Munique. Foi professor de teologia sistemática e ecumênica com os Franciscanos em Petrópolis e depois professor de ética, filosofia da religião e de ecologia filosófica na Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Conta-se entre um dos iniciadores da teologia da libertação. É assessor de movimentos populares. Conhecido como professor e conferencista no país e no estrangeiro nas áreas de teologia, filosofia, ética, espiritualidade e ecologia. Em 1985 foi condenado a um ano de silêncio obsequioso pelo ex-Santo Ofício, por suas teses no livro Igreja: carisma e poder (Record).
A partir dos anos 80 começou a aprofundar a questão ecológica como prolongamento da teologia da libertação, pois não somente se deve ouvir o grito do oprimido, mas também o grito da Terra porque ambos devem ser libertados. Em razão deste compromisso participou da redação da Carta da Terra junto com M.Gorbachev, S.Rockfeller e outros.
Em 1984, em razão de suas teses ligadas à Teologia da Libertação, apresentadas no livro "Igreja: Carisma e Poder", foi submetido a um processo pela Sagrada Congregação para a Defesa das Fé, ex Santo Ofício, no Vaticano. Em 1985, foi condenado a um ano de "silêncio obsequioso" e deposto de todas as suas funções editoriais e de magistério no campo religioso. Dada a pressão mundial sobre o Vaticano, a pena foi suspensa em 1986, podendo retomar algumas de suas atividades.
Em 1992, sendo de novo ameaçado com uma segunda punição pelas autoridades de Roma, renunciou às suas atividades de padre e se auto-promoveu ao estado leigo. "Mudou de trincheira para continuar a mesma luta": continua como teólogo da libertação, escritor, professor e conferencista nos mais diferentes auditórios do Brasil e do estrangeiro, assessor de movimentos sociais de cunho popular libertador, como o Movimento dos Sem Terra e as comunidades eclesiais de base (CEB‘s), entre outros.

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