Ilustração/ Departamento de Meio Ambiente |
Saneamento básico é entendido como um conjunto de ações, obras e serviços considerados prioritários em programas de saúde pública, envolve, entre outras coisas, o abastecimento de água, o esgotamento sanitário e o destino adequado de resíduos sólidos. As ações em saneamento interferem diretamente no estado de saúde, portanto, diz respeito também ao meio rural. A Emater/RS-Ascar é um dos agentes que vem contribuindo para o aumento do número de propriedade rurais com Saneamento Básico, e busca que todas as propriedade rurais tenham o Esgotamento Sanitário.
Os escritório da Emater em Antônio Prado trabalha junto aos produtores rurais a quase cinco décadas, e uma das bandeiras e lutas é para que os moradores do interior façam a instalação de fossas sépticas, filtros e sumidouros. Os números atuai, segundo a Emater, é que das 32 comunidades do interior do município, 12 estariam com todas as famílias usufruindo do sistema Esgotamento Sanitário. “Este trabalho iniciou ainda na administração municipal de Neco Carra. Passou praticamento despercebido pelas administrações subsequentes. Na atual, foi interrompido”, afirma o chefe do Escritório da Emater, Itacir Pigozzo.
Conforme dados da Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente, no ano de 2013 a atual administração fez um programa de incentivo a instalação de fossas sépticas, filtros anaeróbios e sumidouros no interior, com instalação de 23 sistemas em cinco comunidades rurais. “Nos encontros feitos nas capelas, apresentávamos alguns slides para explicar aos agricultores como funciona o sistema e a importância do mesmo”, explica a Engenheira Ambiental, Sofia Zanella Carra, do Departamento Ambiental da secretaria. Segundo ela, o número de famílias que possuem o sistema pode ser maior, visto que com o programa “Máquinas para Todos”, os agricultores estão utilizando as horas máquinas para a instalação do Esgotamento Sanitário, e o número de fossas não está sendo contabilizado, visto que o agricultor solicita as horas e faz o serviço que precisar.
O agricultor Itacir Pedro Masiero, participou do encontro na comunidade com representantes da secretaria, tirou as dúvidas e aproveitou o programa para instalar o sistema na propriedade a cerca de um ano e meio. Antes da instalação os dejetos do banheiro e da pia da cozinha corriam a céu aberto, com acesso dos animais domésticos e total poluição da vertente de água potável localizada a pouco mais de 20 metros, de onde é retirada a água usada na casa. “Convivíamos com cheiro forte de esgoto e a muito tempo que tínhamos vontade de instalar a fossa e aproveitamos a oportunidade”, declara o morador da comunidade Nossa Senhora das Graças.
Ssegundo o Secretário da Agricultura, Roberto Scalco, a um problema que ainda não tem solução, neste quesito, a limpeza da fossa séptica, visto que não há como fazer a manutenção, o que provoca o extravasamento das fossas. “Como não existem empresas que prestam esse tipo de serviço no município, é necessário contratar uma empresa de outra cidade, com um custo elevado e estamos avaliando uma alternativa”, diz Scalco.
Na zona urbana, os sistemas de fossa e filtro são exigidos desde 2004 para a emissão do habite-se. De acordo com a Secretaria de Planejamento e do Plano Municipal de Saneamento Básico existem, aproximadamente, 780 sistemas instalados.
Sistema de esgoto sanitário é composto por:
• Caixa de Gordura
• Fossa Séptica
• Filtro Anaeróbico
• Sumidouro
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