Convênio definirá delimitação geográfica para queijo serrano no RS e SC

Divulgação EMATER 
Dirigentes das entidades responsáveis pelos serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters) do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina estiveram reunidos, na manhã desta quarta-feira (19/08), em Florianópolis, para debater estratégias de atuação conjunta para beneficiar os agricultores familiares dos dois estados. O presidente da Emater/RS, Clair Tomé Kuhn, acompanhado do supervisor da regional de Caxias do Sul da Instituição, João Carlos Santos da Luz, foi recebido pelo presidente em exercício da Epagri, Jorge Malburg, e pelo gerente do Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometria (Ciram), a fim de tratarem da parceria para a delimitação geográfica do queijo serrano e a troca de experiências entre as organizações.

De acordo com João Carlos, supervisor da Emater/RS-Ascar, o queijo serrano é um derivado de leite produzido de forma artesanal em 11 cidades do RS e em 18 do estado vizinho. O produto possui peculiaridades que o diferencia dos demais tipos de queijo, devido a fatores como a vegetação típica, características do gado leiteiro das regiões e os traços culturais do grupo étnico que o produz. "O queijo serrano possui mais de 200 anos de história e nosso objetivo, com a delimitação geográfica, é proteger esse produto singular, garantindo que continuará sendo produzido pelas comunidades dessas áreas, mantendo sua originalidade", comenta.

De acordo com o presidente da Emater/RS, Clair Tomé Kuhn, o convênio deverá ser assinado durante a próxima Expointer, que acontecerá entre os dias 29 de agosto e 06 de setembro, em Esteio. "A demarcação será executada pela Epagri, através do Ciram, e a Emater/RS-Ascar irá colaborar através do fornecimento de condições estruturais e de pessoal. Depois da demarcação, os produtores terão condições de mostrar que o queijo serrano é único no mundo, o que irá colaborar para agregar valor ao produto, aumentando a renda das famílias e gerando as condições para que os jovens permaneçam no campo, produzindo com qualidade de vida", enfatiza Kuhn.

Na oportunidade, ainda foi encaminhada a aproximação entre os gestores da Emater/RS-Ascar e da Epagri. Segundo o presidente Clair, já em setembro ele os demais membros da Diretoria da Emater/RS-Ascar, os diretores técnico e administrativa, Lino Moura e Silvana Dalmás, participarão de mais uma reunião com os dirigentes da Epagri, com a intenção de trocar experiências que possam melhorar a Extensão Rural. "Levaremos os cases de sucesso e as dificuldades para compartilhar com eles, assim como ouviremos as suas experiências, buscando alternativas para reduzir custos e continuar prestando um atendimento de qualidade aos agricultores", finaliza o presidente.


Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar

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