A Casa GRAZZIOTIN, Pietro Antônio Giuseppe, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN apresenta inclinação. Segundo o locatário de uma das salas, Anderson Visentin, o problema apareceu há cerca de dois anos. "Já informei ao IPHAN sobre a situação mas até o momento não temos retorno sobre possível resolução", comenta.
Em contato com a arquiteta do instituto, escritório de Antônio Prado, Paula Soso, um projeto de restaura já esta protocolado desde o ano de 2010. " Através de dois envio de informações técnica para Brasília, notificamos sobre a situação. Como o dono do imóvel, alegou não ter recursos, o projeto de restauro está aguardando liberação de dinheiro pelo governos federal," diz a profissional.
A casa, construída entre os anos de 1910 e 1920, pode está longe de ter destinação de recursos para o restauro . "Durante este ano o governo não realizou liberação de recursos para nenhum projeto de Antônio Prado", lamenta Paula, que atua no escritório do IPHAN de Antônio Prado, juntamente com Simone Schiochet Viali e Sandra Grellmann Berghahn.
Paula foi questionada na possibilidade de interdição da casa até sua restauração e frisou: "Não temos nenhum laudo técnico que afirme que a casa está caindo."
Igreja Matriz .Foto: Reprodução Panoramio Sidnei Recco |
Além desta casa outras estão com projetos de restauros junto ao IPHAN: Casas MARCANTÔNIO, GRAZZIOTIN, LETTI, Stéfano, PALOMBINI, Vicente , DELUCHI, Giuseppe, Casa TERGOLINA, Rizzieri, Prédio da Prefeitura Municipal e a Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus. O projeto da igreja é para o restauro interno e está orçado em mais de R$ 2,3 milhões de reais, valores que serão captados via Lei de Incentivo a Cultura.
Confira as casa com projetos de restauro junto ao IPHAN
Casa MARCANTÔNIO, GRAZZIOTIN
Endereço: Rua Luiza Bochese, 54
Data da Construção: 1940
Rina Marcantônio era filha de Francisco Marcantônio, casou-se com Jaques Valentino Grazziotin, que faleceu cedo e após a morte do marido, Rina recebeu de herança um terreno, no qual seu pai construiu uma casa para alugar, no intuito de gerar renda para amparar sua filha e neta.
A casa foi projetada para que nas salas de frente para a rua no térreo, servissem de comércio. Na parte dos fundos existia uma sala, cozinha e banheiro. No andar de cima tinha quatro quartos e o sótão.
Casa LETTI, Stéfano
Endereço: Rua Francisco Marcantônio, 25
Data de construção: entre 1896 e 1900
Stéfano e seu irmão construíram esta casa de alvenaria para abrigar uma loja de comércio. Uma fatalidade matou o irmão de Stéfano, fazendo com que ele ficasse sozinho para dar prosseguimento ao projeto. Foi um homem muito importante para a história do município, homem de envolvimento político, um dos fundadores da primeira cooperativa Agrícola de Antônio Prado.
A casa tinha dois pavimentos, na parte térrea funcionava o comércio e ainda tinha a cozinha e quartos. Ao lado direito da casa foi construído um puxado, onde funcionou um açougue. No segundo pavimento tinha mais dormitórios e tinha o sótão que servia de depósito para diversos materiais.
Na década de 20, a casa Letti abrigou a sede do Banco da Província do Estado do Rio Grande do Sul.
Casa GRAZZIOTIN, Pietro Antônio Giuseppe
Endereço: Av. Valdomiro Bochese, 912
Data de construção: entre 1910 e 1920
Pietro, conhecido popularmente como Tóni, adquiriu, em 1899, parte de um lote com uma casa e outras benfeitorias. Depois de desmanchar a casa antiga entre 1910 e 1920, o mesmo, mandou construir esta casa de madeira com dois pisos, sendo que no térreo instalou uma loja de secos e molhados, mobiliada com grandes balcões e estantes de madeira. Neste andar também ficava a ourivesaria, onde eram comercializados e consertados jóias e relógios e ainda mantinham uma agência lotérica do estado, onde eram vendidos bilhetes de loteria.
A cozinha da casa era dividida por um poço de água, que mais tarde sofreu uma reforma, unindo as duas partes por um puxado de madeira. Na parte superior da casa havia quatro quartos e um grande salão, que mais tarde foi dividido para a construção de mais quartos.
Casa, PALOMBINI, Vicente
Endereço: Av. Valdomiro Bochese, 439
Data de Construção: 1930
Vicente Palombini foi farmacêutico prático e veio para Vacaria requisitado pelo governo brasileiro para auxiliar no combate a epidemia chamada Gripe Espanhola que estava matando muitas pessoas na época.
Em 1906, o coronel Inocêncio de Mattos Miller, solicitou ao farmacêutico que viesse a Antônio Prado para instalar uma farmácia. A primeira foi construída de madeira, e em 1930 ficou pronta à casa de alvenaria de dois andares, que até hoje se destaca pelo requinte dos detalhes, dos alicerces de pedra talhados a cinzel por portugueses, os vidros coloridos e as pinturas internas. Além dos móveis de madeira maciça, feitos sob medida que ainda podem ser encontrados no local.
Casa DELUCHI, Giuseppe
Endereço: Av. Valdomiro Bochese, 373
Data da Construção: 1930
Conhecido no Brasil como José, Giuseppe foi Oficial de Justiça no município, e em 1930 mandou construir a casa de madeira para viver com sua família, esta, era relativamente pequena, possuía ao todo oito cômodos, incluindo a cozinha.
Anos mais tarde a casa foi alugada para diversos fins: residência, alfaiataria, loja de calçados, ateliê fotográfico, entre outros.
Endereço: Rua Luiza Bochese, 54
Data da Construção: 1940
Rina Marcantônio era filha de Francisco Marcantônio, casou-se com Jaques Valentino Grazziotin, que faleceu cedo e após a morte do marido, Rina recebeu de herança um terreno, no qual seu pai construiu uma casa para alugar, no intuito de gerar renda para amparar sua filha e neta.
A casa foi projetada para que nas salas de frente para a rua no térreo, servissem de comércio. Na parte dos fundos existia uma sala, cozinha e banheiro. No andar de cima tinha quatro quartos e o sótão.
Casa LETTI, Stéfano
Endereço: Rua Francisco Marcantônio, 25
Data de construção: entre 1896 e 1900
Stéfano e seu irmão construíram esta casa de alvenaria para abrigar uma loja de comércio. Uma fatalidade matou o irmão de Stéfano, fazendo com que ele ficasse sozinho para dar prosseguimento ao projeto. Foi um homem muito importante para a história do município, homem de envolvimento político, um dos fundadores da primeira cooperativa Agrícola de Antônio Prado.
A casa tinha dois pavimentos, na parte térrea funcionava o comércio e ainda tinha a cozinha e quartos. Ao lado direito da casa foi construído um puxado, onde funcionou um açougue. No segundo pavimento tinha mais dormitórios e tinha o sótão que servia de depósito para diversos materiais.
Na década de 20, a casa Letti abrigou a sede do Banco da Província do Estado do Rio Grande do Sul.
Casa GRAZZIOTIN, Pietro Antônio Giuseppe
Endereço: Av. Valdomiro Bochese, 912
Data de construção: entre 1910 e 1920
Pietro, conhecido popularmente como Tóni, adquiriu, em 1899, parte de um lote com uma casa e outras benfeitorias. Depois de desmanchar a casa antiga entre 1910 e 1920, o mesmo, mandou construir esta casa de madeira com dois pisos, sendo que no térreo instalou uma loja de secos e molhados, mobiliada com grandes balcões e estantes de madeira. Neste andar também ficava a ourivesaria, onde eram comercializados e consertados jóias e relógios e ainda mantinham uma agência lotérica do estado, onde eram vendidos bilhetes de loteria.
A cozinha da casa era dividida por um poço de água, que mais tarde sofreu uma reforma, unindo as duas partes por um puxado de madeira. Na parte superior da casa havia quatro quartos e um grande salão, que mais tarde foi dividido para a construção de mais quartos.
Casa, PALOMBINI, Vicente
Endereço: Av. Valdomiro Bochese, 439
Data de Construção: 1930
Vicente Palombini foi farmacêutico prático e veio para Vacaria requisitado pelo governo brasileiro para auxiliar no combate a epidemia chamada Gripe Espanhola que estava matando muitas pessoas na época.
Em 1906, o coronel Inocêncio de Mattos Miller, solicitou ao farmacêutico que viesse a Antônio Prado para instalar uma farmácia. A primeira foi construída de madeira, e em 1930 ficou pronta à casa de alvenaria de dois andares, que até hoje se destaca pelo requinte dos detalhes, dos alicerces de pedra talhados a cinzel por portugueses, os vidros coloridos e as pinturas internas. Além dos móveis de madeira maciça, feitos sob medida que ainda podem ser encontrados no local.
Casa DELUCHI, Giuseppe
Endereço: Av. Valdomiro Bochese, 373
Data da Construção: 1930
Conhecido no Brasil como José, Giuseppe foi Oficial de Justiça no município, e em 1930 mandou construir a casa de madeira para viver com sua família, esta, era relativamente pequena, possuía ao todo oito cômodos, incluindo a cozinha.
Anos mais tarde a casa foi alugada para diversos fins: residência, alfaiataria, loja de calçados, ateliê fotográfico, entre outros.
Endereço: Rua Francisco Marcantônio, 57
Data de construção: 1896 e 1900
Vitório, um homem de visão, fazia seus negócios prosperar, comprou um terreno onde construiu uma ampla casa de alvenaria com dois pisos. A intenção era usá-la para comércio e residência. Mas a família nunca ocupou a casa, pois com a emancipação política, a mesma foi alugada para abrigar a Intendência Municipal.
Em 1902, Vitório vendeu sua propriedade para o município, além de Intendência/prefeitura, o porão da casa servia de cadeia na época do conflito armado.
O prédio sofreu algumas reformas durante o decorrer do tempo, mas em 1986 quando completou cem anos da colonização Italiana no município, a prefeitura sofreu uma grande reforma, sendo ampliada nos fundos, ganhando mais espaço no andar térreo e recebendo a câmara de vereadores, já no ano de 2008 esta alterou seu endereço e possui prédio próprio.
Casa TERGOLINA, Rizzieri
Endereço: Av. Valdomiro Bochese, 496
Data de Construção: 1920
Rizzieri, em 1920, mandou construir uma ampla casa de madeira, na parte térrea foi montada sua alfaiataria, profissão que exercia, neste cômodo existia também a cozinha, salas de visitas e de jantar. No andar superior ficavam os quartos e acesso para uma sacada na frente da casa. A casa possuía uma estrutura de sobrado e os lambrequins que adornam a casa são um destaque a parte.
Uma curiosidade da construção das casas era o costume de colocar ramos de árvores na copa do telhado quando a construção estivesse concluída, pois assim, a comunidade sabia que deveria trazer vinho para os trabalhadores confraternizarem.
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