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Foto: Marciele Golin |
Segundo o Ministério da Agricultura, em 2014 na cultura da uva, foram assegurados no Rio Grande do Sul R$ 575.560.511,05, uma área de 31.768,62 hectares, dos poucos mais de cem mil hectares plantados.
Éverton e Marcieli Golin, moradores da linha 21 de Abril, e uma das famílias produtoras de uva que optaram por não aderir ao seguro agrícola. “Nunca foi feito seguro, pois é muito caro e o seguro deve ser feito antes da floração e não se sabe se vai manter o fruto, se tornando arriscado, pagar e de repente não ter frutos”, alega Marcieli Golin.
Como o rendimento na agricultura é um fator instável que depende muito da atuação do clima, ambos optaram por manter a propriedade e trabalhar em uma indústria para ter renda mensal, para o casal, o trabalho no cultiva de uva, ameixa e amoras, tornou-se um ganho extra, “Nunca pensamos em desistir da agricultura mesmo sendo difícil, queríamos mesmo era dedicar o tempo todo a agricultura sem precisar trabalhar em empresas”, diz Marcieli.
O casal vai protelar a vontade de se dedicar 100% a propriedade por mais um tempo, pois na última terça, 20/10, a propriedade foi atingida pelo granizo, destruindo totalmente a cultura de ameixa que produziria entre 18 e 20 mil quilos da fruta, o pequeno parreiral de produção 7 mil quilos. Sobraram as amoras que aparentemente o estrago foi pequeno, os imprevistos causados pelas intempéries causam uma grande insegurança para o produtor rural que depende da venda dos produtos para seu sustento.
Ambos trabalham na produção de amoras para indústria há 13 anos.
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Os 800 pés de ameixa foram atingidos pelo granizo |
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