Foto divulgação |
Desde 2014, os criadores de
ovelhas das comunidades da Linha Silva Tavares e Santo Isidoro estão perdendo
animais devido ao ataque de cachorros. Somente nas últimas 24 horas, (2 e 3 de novembro) 20
ovinos foram mortos em três propriedades, segundo a Inspetoria Veterinária de Antônio Prado.
Um dos ataques ocorreu na
propriedade de Evandro Ciotta, na Linha Silva Tavares, na madrugada de segunda. O resultou foi 13 ovelhas mortas e duas
galinhas. Ciotta estima um prejuízo de R$ 9mil reais. Conforme o produtor este não é a primeiro ataque. “No ano passado, houve
três. Perdi uma novilha e nos outros
dois conseguimos salvar os animais”.
Não há como quantificar o numero
de cachorros envolvidos nos abates, mas
os ataques ocorrem na madrugada e com os animais presos em galpões. “Como os
cães não latem, não há como perceber. Normalmente
só mordem e deixam partes do
corpo despedaçadas”.
Segundo Ricardo Balancelli, da
Inspetoria, além do rebanho de Ciotta, outro ataque foi registrado na
propriedade de Miguel Zanotto na capela Santo Isidoro. “Há outra propriedade na
qual temos conhecimento, mas o criador ainda não realizou a baixa dos animais”,
informa.
Sem ter o que fazer, os
proprietários seguem arcando com o prejuízo e com medo de que os cachorros passem a atacar pessoas. Segundo o Médico Veterinário,
Valdesir Marin, não se pode descartar a possibilidade de haver ataque,
principalmente, com crianças. Por isso é
importante que os proprietários de rebanhos ao ver os ataques possam fotografar
ou filmar para identificar os animais e assim solicitar junto aos órgãos responsáveis
uma possível notificação junto aos donos dos cães. “O cachorro que passa ter o
hábito de matar ovelha, vai continuar matando e não tem como mudar esse hábito.
E muitas vezes podem ser de diferentes donos que se juntam em matilhas e saem para
caçar”, conclui Marin.
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