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O encontro tratou sobre os 20 anos do Pronaf, o Plano Safra 2015/2016, as dificuldades de operacionalização do Pronaf no Sistema Cresol e, em especial, o Pronaf Agroecologia, com abordagens sobre o programa, seu enquadramento no Manual de Crédito Rural, portarias, desafios e avanços. Além disso, tratou sobre a aquisição de equipamentos de geração de energia renovável, solar e eólica através do Pronaf Mais Alimentos, apresentações de experiências de sucesso das Cooperativas e encaminhamentos para a operacionalização destas linhas.
Conforme Andrade, as políticas desenvolvidas pelo MDA tem como foco a produção de alimentos saudáveis e para assegurar essa proposta é preciso financiar atividades de base agroecológica e orgânica e minimizar as dificuldades relacionadas aos financiamentos e assistência técnica. “A agroecologia está inserida no Pronaf, como uma linha específica para investimentos, que tem taxa de juros fixa em 2,5% ao ano e financia até R$ 150 mil. O intuito do MDA com as adequações nesta linha é possibilitar que mais produtores tenham acesso e, cada vez mais, produtos de qualidade cheguem a mesa dos consumidores”, ressalta. Andrade também salienta que para aumentar a produção agroecológica e orgânica, não bastam apenas políticas adequadas, é preciso instituições engajadas e comprometidas em divulgar e fomentar este tema. “Através deste treinamento promovido pela Central Cresol Sicoper é possível perceber que ela está preocupada com o futuro e se esforça para que tenhamos a conversão da produção convencional e o aumento da produção orgânica”, afirma.
Na região do Vale do Itajaí, em Santa Catarina, as Cooperativas Cresol já estimulam a prática e a produção orgânica, através do engajamento com outras instituições, da participação em um grupo de trabalho, da realização de cursos, treinamentos e intercâmbios, além de financiamentos nesta linha. Conforme o Diretor Financeiro da Cresol Pouso Redondo, Dilson Back, o encontro foi importante para entender o programa e tirar dúvidas. “Percebemos que este é um passo importante para fomentar a produção de alimentos saudáveis e ambientalmente corretos que nos mostra que este é o caminho, mas ainda há muito a avançar e evoluir”, aponta Back.
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