Geadas, chuvas de pedra causaram inúmeras perdas |
O engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Enio Todeschini, apresentou os fatores que impactaram nesta safra e as estimativas de quebra em oito culturas, o que representa 681 mil toneladas a menos de frutas no mercado e um impacto financeiro nas propriedades rurais da região de R$ 445 milhões. “O clima bastante adverso impactou na quantidade produzida, na qualidade e no rendimento financeiro bruto”, afirmou Todeschini.
Diante dessa realidade, os participantes discutiram o encaminhamento de soluções para os agricultores que tiveram perdas significativas nesta safra e que precisam cumprir suas obrigações com o banco. A insuficiência de recursos do seguro agrícola, a prorrogação dos financiamentos, os novos financiamentos, o aumento dos valores do Proagro Mais para a fruticultura, devido ao alto custo de produção, e a sua desvinculação do Pronaf (no caso do BB), dando a opção de contratação das operações com o seguro agrícola, foram algumas das questões tratadas.
A recomendação é que os produtores rurais que precisam prorrogar o financiamento encaminhem logo o pedido no banco e não deixem nenhuma parcela vencer. As cartas para fazer essa solicitação podem ser preenchidas nos sindicatos ou nos escritórios da Emater/RS-Ascar, e os laudos de perdas poderão ser coletivos, com um relatório individual de receitas.
A Frente Parlamentar da Vitivinicultura e Fruticultura e a Superintendência do Banco do Brasil receberam o relatório de avaliação da fruticultura da Serra Gaúcha - safra 2015/2016, elaborado pela Emater/RS-Ascar, com as perdas dos municípios, documento que reflete as realidades locais e irá servir de base para a renegociação das dívidas.
Participaram representantes da Emater/RS-Ascar, STRs, Sindicato Rural, Fetag/RS, Comissão Interestadual da Uva, Senar, superintendências estadual e regional do Banco do Brasil e Frente Parlamentar da Vitivinicultura e Fruticultura.
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