foto: divulgação |
Esta oficina teve como facilitadora, a psicóloga Suzymara Trintinaglia, que dividiu os homens em grupos e por meio de vídeos, foram feitas discussões do tema e a cada vídeo discutido, um dos homens participantes do grupo, relatava a opinião do seu grupo para os demais, ocasionando grandes discussões e contribuições de acordo com vivências de cada um.
Não é novidade que os homens sempre foram cobrados socialmente quanto à demonstração de equilíbrio emocional, fibra e resiliência que é a capacidade de se recuperar e dar a volta por cima. Prova disso é a conhecida expressão que “homem não chora”, dito popular tão presente no vocabulário das gerações que nos antecederam. No entanto, a medicina tem revelado que ambos os sexos estão sujeitos a problemas de cunho emocional, e eles são semelhantes.
Quando o assunto é saúde, não há como definir quem é mais vulnerável emocionalmente, se o homem ou a mulher, pois o que é definido como parâmetro social ou comportamental, está em constante transformação, o que obriga homens e mulheres a reinventar suas estratégias para lidar com as dificuldades.
Entretanto, mudanças de paradigmas como a busca das mulheres por espaços profissionais, acadêmicos e políticos, levaram os homens a uma inversão nos papéis em relação à mulher. Antes, ser o provedor da família era o grande desafio enfrentado pelo homem desde muito jovem. Hoje, o desafio é entender e conquistar esta nova mulher que surge, entendendo que os tempos “machistas’” ficaram no passado e que o tempo presente é de um homem sensível capaz de externar seus sentimentos, de chorar se sentir vontade.
Ao final, após muita discussão e descontração, os Tutti Sani, concluíram que demonstrar emoções, não é uma questão de gênero, mas sim da fragilidade do ser humano.
Fonte: Rosane Fontana Lorenzini – Coordenadora da Saúde do Homem de Nova Roma do Sul
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