Pasta contém assinaturas do abaixo-assinado Foto: divulgação |
A instalação da Faculdade de Antônio Prado(FAP) foi
planejada pelos empresários Eduardo Rubini e Pedro Bocchese em função do
potencial socioeconômico e da carência da formação profissional existente em
Antônio Prado e região. De imediato
iniciaram os trabalho de busca por
locais com estrutura pronta para receber a FAP, mas todas tornaram-se inviável,
alguns casos para os empresários outros para os donos dos imóveis.
Opções de terrenos públicos também estiveram na lista, mas a
falta de enquadramento para o uso da faculdade, a falta de acessibilidade e a incapacidade
de locação para alunos por sala e de expansão, foram abandonadas.
Como herança, um dos empresários recebeu um terreno
localizado no centro da cidade em frente à Escola Interativa com extensão suficiente
para comportar os três prédios da nova instituição de ensino e de fácil acesso.
Assim, a FAP, faculdade de ensino de graduação (tecnológica, licenciatura e
bacharelado), de pós-graduação (latu-sensu), de pesquisa e extensão, de nível
técnico, profissionalizante, de idiomas e de projetos sociais, seria
construída. Mas havia um longo caminho
ainda. De suma importância para a comunidade, os empresários buscaram no poder público as licenças
ambientais pertinentes. Além dessas, a liberação
pela Administração Municipal da licença
de Instalação e Declaração de Utilidade Social da área, com isso poderiam
utilizar a área. Tudo estava andando conforme o esperado, dentro do prazo e das
normas exigidas pelo Município.
Com tudo em mãos, os empreendedores deram início à limpeza
do terreno. Mas uma denúncia sobre possíveis irregularidades em corte de
araucárias, a presença de um córrego no terreno ao Ministério Público, levou o
Promotor responsável pela Comarca de
Antônio Prado Dr. Stéfano Lobato Kaltbach
a verificar in loco os trabalhos realizados no terreno. Segundo o promotor, foi constatado o corte de
diversas araucárias e supôs que o terreno apresentava inclinação superior a
45°. De imediato solicitou a paralisação temporária dos trabalhos, solicitou o envio de documentos
sobre a obra e apresentou um prazo de
dez dias para avaliar os documentos .
Entre a documentação, o empresários apresentaram argumentações
técnicas ao Gabinete de Assessoramento Técnico (GAT), baseadas em estudos realizados por engenheiro
civil e geografo que o local comporta o
empreendimento. Mesmo assim, os
assessores do GAT, reafirmaram em
parecer técnico emitido em 25 de abril, que o “projeto do empreendimento tal qual como
está apresento, possui alto grau de impacto ambiental na medida em que prevê
canalização de curso d’água e intervenção em área de preservação permanente”.
O empresário Eduardo Rubini (que em comum acordo com o sócio,
optou em não manifestar-se sobre a situação até a entrevista do promotor aos
veículos de comunicação da cidade) acredita que a solução do impasse com o MP poderá
ocorrer na próxima segunda-feira, 07 de maio, quando haverá reunião dos
empresários e representantes do Município de Antônio, com o Promotor e os
técnicos do GAT. Caso ao contrário, a
ação pode se arrastar por até um ano. Mas, como o próprio promotor afirmou em
entrevista a nossa redação: “os empresários em todos os momentos mostraram empenho
para uma solução informal e rápida”.
Na última sexta-feira, 04 de maio, foi anexado ao inquérito
o abaixo-assinado de iniciativa da sociedade civil com mais de 7 mil
assinaturas demonstrando o interesse publico e social do empreendimento.
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